Ministro lança edital para desenvolvimento de foguete de treinamento

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O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, lançou, nesta terça-feira (15), em São José do Campos, no interior de São Paulo, edital...

VALE A PENA LER: “PARABÉNS, BELA VISTA – MS”- (Jose Paulo S Villalba)

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Por - Jose Paulo S Villalba Nos anos 60, Bela Vista – MT, hoje MS, comemorava e muito, seu aniversário! As solenidades iniciavam, às 06 horas...

Templo da Paz no Novembro Azul

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Em novembro, as sete faces do Templo da Boa Vontade (TBV), em Brasília/DF, estarão iluminadas de azul, em apoio às campanhas que alertam os...

Usar crédito “fácil” no Brasil é como vender a alma ao diabo

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O crédito fácil é assim: Propagandas bonitas, tudo é maravilhoso, vantagens e mais vantagens... “Você é nossa razão de viver. Nosso cliente...

Os perigos no Transito

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O álcool é uma substância facilmente absorvida pelo organismo. Depois de alguns minutos após a ingestão de bebida alcoólica, a droga já está correndo...

A importância do uso do capacete

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O aumento da frota de motos trás uma conseqüência trágica para as ruas do país, o crescimento dos acidentes e mortes envolvendo motociclistas. O...

10 verdades que você precisa saber sobre o mundo gay

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Rodrigo Sánchez Favoritar Redator publicitário, fotógrafo e aprendiz de jornalista/wfc.

PESSOAS MAIÚSCULAS – Por Hiroshi Uyeda

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Bela Vista, anos 60. Registros em cartórios. Os registros eram feitos em Cartórios localizados na Praça Álvaro Mascarenhas, ao lado do Fórum, em imensos livros, de próprio punho em caprichosas caligrafias, exigindo muita atenção das escreventes e dos tabeliões. Todos se esforçavam além do horário de expediente para honrarem prazos. As transcrições eram feitas com duas ou três cópias, em máquinas datilográficas Remington e Underwood, não mais existentes, com uso de papel carbono, exigindo ainda mais cuidado. Um dos cartórios era do tabelião Sr. Dax da Silva, responsável, também, pelas notas datilográficas no Fórum. Seus trabalhos eram impecáveis e rápidos, sem erros, causando admiração a todos. Figura ímpar, com linguajar e pensamentos rápidos. Procurava estar sempre à frente das novidades. Foi um dos primeiros a ter aparelhos de TV portáteis, ligados à bateria de carros. Vez ou outra saía com uma TV colocada sobre o capô do seu Aero-Willys, último modelo. Hábito criticado pela sua esposa, Da. Margarida, uma nissei recatada, e caridosa. Participava de todas as iniciativas sociais da cidade. O outro Cartório era do Sr. Goethe Escobar, responsável por registros civis, nascimentos, casamentos, óbitos e registros de papeis e documentos Também em imensos livros, manualmente, em caligrafia impecável. Pessoa meticulosa, impunha respeito. Alto, magro, tinha um andar sem pressa. Usava óculos e não os tirava nem para conversar, olhando o interlocutor por cima dos aros. Era uma figura fantástica. Não era de riso fácil, mas quando o fazia encantava a todos. Era, também, o proprietário do Cine São José, cujos filmes recebia de dois em dois dias de Campo Grande, transportados por ônibus de linha. Grande incentivador do esporte bretão em Bela Vista. Um dos maiores. Lojas com artigos supridos por únicos fornecedores. Dona Ana, esposa do Sr. Clóvis Marcelino de Oliveira, ex Prefeito, era exceção. Mantinha as jovens e as senhoras bela-vistenses à frente da moda, trazendo, pessoalmente, novidades dos grandes centros. Seu retorno de viagens era aguardado com ansiedade. Não dava tempo para desempacotar as mercadorias e nelas colocar as etiquetas de preços. Tudo disputadíssimo. Outro grande empreendedor, Deocleciano de Vasconcelos, sempre acreditou no progresso de Bela Vista. Mantinha uma papelaria, atendida pela filha do Sr. Ulmerindo, com tudo para escritório em uma esquina e uma loja em outra, na quadra ao lado, na mesma rua da antiga agência do Banco do Brasil. Em suas lojas poderiam ser encontrados artigos diversos, de chapéus Ramenzoni a malas de viagem. Em alguns artigos rivalizava com as Casas Pernambucanas, localizada próxima ao Clube Bela-vistense. Homem de H maiúsculo o seu Deco, honesto, trabalhador, sempre apressado, característica reproduzida em sua fala. Criou uma linda família, respeitadíssima. Havia algo em comum entre todos eles: o amor pela cidade. Nela investiram acreditando em seu desenvolvimento, sem desmerecer tantos outros bela-vistenses. Tinham um círculo enorme de amizades e não eram detentores de obcecado apreço por bens materiais. Faziam questão de outros valores, como lealdade e honestidade. Valores transmitidos à posteridade. Merecem a admiração e o respeito de todos.

NA PRAIA Por – Hiroshi Uyeda

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Um dia haveria de chegar para aquele bela-vistense da gema ir a uma praia do extenso litoral brasileiro. Estava próximo de completar 18 anos....

NAMOROS Por – Hiroshi Uyeda

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{Antes, ficava-se namorando. Agora, namora-se ficando.} Os jovens ficam intrigados com os relatos de como eram os namoros na década de 60. É natural. Hoje...