Mães podem salvar as famílias

Wilson Aquino*

O desempenho das mães na defesa do lar e da família nunca foi tão vital e necessário como agora, nesses tempos “modernos” em que ameaças físicas, morais e espirituais são constantes e com um único propósito: destruir a estrutura familiar existente desde o início dos tempos. Os alvos são o cônjuge e especialmente os filhos, os mais visados por inimigos que os atacam por diversas frentes numa guerra insana para se ter o domínio da sociedade.

São adversários ferozes, vorazes e abomináveis, sem escrúpulo algum, nem mesmo para divulgar e tornar público suas intenções de desmontar a família. Consideram-na uma ameaça ao estabelecimento de um novo regime político e ideológico para se alcançar o poder e a livre promiscuidade nas relações humanas.

Uma das maiores autoridades do país disse recentemente com a maior naturalidade que “essa pauta da família, a pauta dos valores, é uma coisa atrasada”. Outra, menos importante, num programa de debates disse: “… se queremos destruir a família? Sim! Queremos”. Declarações e ações dessa natureza têm-se proliferado em todo o país, de diversas formas, em manifestações públicas, dentro de escolas, para crianças e adolescentes, nas universidades e na forma de projetos de lei nas esferas municipal, estadual e federal, no judiciário etc.

O amor de mãe, dádiva de Deus, é uma força que pode ajudar a vencer essa guerra e impedir o estabelecimento do caos na Nação. É ela, mãe, quem tem o poder, no lar, de trazer crianças ao mundo, educá-las e formá-las para se tornarem cidadãos e cidadãs fortes e conscientes dos verdadeiros valores que se deve entesourar e defender na vida, como honestidade, integridade, moralidade, bondade e firmeza de caráter.

Manter um lar onde os filhos possam crescer mental, emocional, física e espiritualmente em harmonia é um dos maiores desafios da família, e a mãe pode e deve desenvolver um vital papel nesse processo, para que todos resistam aos ventos e tempestades que tendem só a piorar nesses últimos tempos que antecedem a segunda vinda de Jesus Cristo.

Nosso Salvador nos deixou ensinamentos e mandamentos morais e espirituais, que estão cada vez mais ameaçados de controle, deturpação e censura por homens inescrupulosos e blasfemos.

A família só sairá vitoriosa nesta guerra se os pais tiverem Deus como prioridade em seu convívio familiar. Em tal lar, os filhos devem aprender a amar e a servir uns aos outros, a seguir os mandamentos do Senhor e a serem bons cidadãos e cidadãs. E a mãe em especial, insisto, tem papel relevante nesse processo de ensino e formação.

É ela quem sabe melhor orientar os filhos, desde pequeninos, sobre o que é certo e errado e na medida em que crescem, trabalha ainda mais essa questão, porque o mundo tentará de todas as formas, mostrar ao contrário, que o certo é errado e vice-versa.

A religiosidade da família é um instrumento de força e defesa da família nessa guerra entre o bem e o mal. Cabe ao pai e à mãe o fortalecimento da espiritualidade de todos os seus membros. Para isso, o clima de diálogo e harmonia é fundamental. Todos precisam exercer atividades coletivas tanto de lazer, entretenimento e religiosidade. Boas e francas conversas com cada filho ajudam a dissipar dúvidas e a estabelecer um bom relacionamento entre as partes. Isso evita que ameaças externas se instalem na mente e no coração dos mais vulneráveis.

Deus está sempre pronto a ajudar todos aqueles que O buscam. Ele nos deu o arbítrio, que nos permite recorrer ou não à Sua pessoa. Todos sabemos disso, pois temos testemunhos pessoais e/ou de outras pessoas que receberam do Senhor verdadeiros milagres em suas vidas. Então, é indispensável manter a família fortemente alicerçada na obediência aos ensinamentos e mandamentos que Ele nos deixou, para não sermos derrotados pelo mal.

E não é à toa que Ele orienta a mãe em especial: “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”.

 

*Jornalista e Professor