Com forte esquema de segurança, inclusive, para liberar acesso das autoridades, a recepção ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em Terenos, a 22 km de Campo Grande, tem carinho do público, como o menino de oito anos que quer cantar “Empreitada Perigosa” para o presidente.
Luiz Antônio Cândido Santiago, 8 anos, mora em Terenos, mas hoje foi ao assentamento Santa Mônica, a 53 km da área urbana para ver Bolsonaro. Ele conta que se pudesse votar, o voto seria a favor da reeleição. “Ele é muito bom”, diz o menino.
Cantada por Tião Carreiro e Pardinho, “Empreitada Perigosa” conta sobre os perigos de fugir com uma moça, que enfrenta a contrariedade familiar, com direito a gente “armada até o dente” e “chover bala no mundo”.
Para Caetano da Silva de França, 50 anos, que mora no assentamento, hoje é um momento único. “Estou muito feliz de conhecer o presidente de perto. Queria tirar uma foto”, diz Caetano, que comprou máscara com a imagem de Bolsonaro por R$ 5.
Os apoiadores do presidente levaram bandeiras e trajam roupas com cores verde e amarelo. Eles passam por detectores de metais e até garrafa de água foi proibida no local do evento.
O acesso ao assentamento tem segurança reforçada. É preciso passar por três barreiras da polícia do Exército e apenas veículos com registro em lista entram no estacionamento. Os demais param a 200 metros do local do evento. Políticos tiveram que enfrentar fila de credenciamento.
Um deles era o deputado estadual Renan Contar. Ele disse que preferiu ir ao evento principal, sem acompanhar a chegada de Bolsonaro à Base Aérea de Campo Grande.
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