Sindicato diz que guardas-municipais presos na Ormetá só faziam ‘bicos’ de segurança

Foi impetrado nesta segunda-feira (30) pedido de liberdade

Os guardas presos na última sexta-feira (30) durante a deflagração da Operação Ormeta, que prendeu 23 pessoas, só estariam fazendo serviço de segurança particular para o empresário Jamil Name, segundo o presidente do Sindgm-CG (Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande), Hudson Pereira Bonfim.

De acordo com Hudson o serviço de segurança particular feito pelos guardas não seria proibido, e que até que se prove o contrário eles não teriam envolvimento nenhum com qualquer atividade ilícita.

Segundo Hudson nesta segunda (30) foi impetrado um Habeas Corpus para tentar a liberdade dos guardas Eronaldo Arantes da Silva, Rafael Carmo Peixoto Ribeiro, Alcinei Arantes da Silva e Igor Cunha de Souza. “Enquanto sindicato nós não vimos nada de ilícito, mas não coadunamos com condutas erradas”, finalizou.A assessoria da guarda-municipal disse que o Secretário Especial de Defesa e Segurança Social, Valério Azambuja só irá se pronunciar depois que ser notificado das prisões.

O advogado de defesa, Márcio Almeida, afirmou que não há indícios de que seus clientes tenham participação em qualquer atividade ilícita, e que as ligações interceptadas apenas são de um mulher identificada como Tereza pedindo aos guardas para comprar carne, levar os netos a escola ou ao shopping. Ainda segundo o advogado, seus clientes não apresentam nenhuma conduta que coloque em risco a investigação.
Operação Ormetá
A ação desenvolvida na última sexta-feira (27), contou com 17 equipes do Garras, Gaeco e Batalhão de Choque da PM. Foram cumpridos 44 mandados na Capital, sendo 13 de prisão preventiva, 10 de prisão temporária e 21 de busca e apreensão. Informações são de que os empresários Jamil Name e Jamil Name Filho seriam suspeitos de chefiar uma milícia envolvida com execuções em Campo Grande. A polícia apreendeu R$ 150 mil em posse do empresário Jamil Name.

Foram presos durante a operação 23 pessoas entre elas Jamil Name e Jamil Name Filho. Os presos foram Alexandre Gonçalves Franzoloso, Elvis Elir Camargo Lima; Eronaldo Vieira da Silva; Euzébio de Jesus Araújo; Everaldo Monteiro de Assis; Frederico Maldonado Arruda; Igor Cunha de Souza; Luis Fernando da Fonseca; Rafael Carmo Peixoto Ribeiro; Rudney Machado Medeiros; além de Alcinei Arantes da Silva; Andrison Correia; Eltom Pedro de Almeida; Flávio Narciso Morais da Silva, José Moreira Freires; Juanil Miranda Lima; Marcelo Rios; Márcio Cavalcanti da Silva; Márcio Cavalcanti da Silva; Rafael Antunes Vieira; Robert Vítor Kopetski, Vladenilson Daniel Olmedo.