SANTA CASA: Impasse na regulação atrapalha atendimento e atrasa contrato

Indefinições quanto a forma de funcionamento do sistema de regulação na Santa Casa de Campo Grande atrasam a contratualização com o município.

Passaram-se 13 dias desde a reunião que congelou em R$ 20,3 milhões o repasse do poder público ao hospital. Enquanto não há solução, pacientes já sentem o impacto do atraso com o cancelamento de cirurgias por falta de insumos.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Marcelo Vilela, as definições quanto a forma de funcionamento da regulação estão sendo feitas com o superintendente da Santa Casa, o médico Augusto Ihsy, que assumiu o cargo a menos de dois meses.

Conforme a Santa Casa, ontem, foi realizada uma reunião técnica para debater o assunto. Entre as hipóteses cogitadas para regular o atendimento está a colocação de médico da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) no próprio hospital para definir se o caso do paciente será tratado naquele local ou em alguma das unidades de saúde da Capital.

Alguns pacientes, já reclamam da falta de atendimento. Anteontem, a diarista Lucineide Oliveira de Jesus, 32 anos, queixou do cancelamento de sua cirurgia na vesícula.