Posicionamento externo sobre queimadas pode afetar exportações em MS, diz Rose

O comportamento do governo brasileiro em relação ao aumento das queimadas da Amazônia, que se transformou em preocupação mundial, pode afetar as exportações sul-mato-grossenses. A avaliação é da deputada federal Rose Modesto (PSDB). “Esse posicionamento externo pode afetar nosso Estado, tanto que países da União Europeia, como a França e a Irlanda, ameaçam rever o acordo comercial com o Mercosul e a Finlândia defende a proibição da importação da carne brasileira. Se forem adotadas todo o Brasil será prejudicado”, afirmou a parlamentar ao Jornal Midiamax. 

Segundo Rose, a Câmara dos Deputados irá atuar propondo alternativas ao Governo Federal e servindo de interlocutora em relação ao assunto, por meio da comissão externa criada na quinta-feira (22) para acompanhar o caso.

A preocupação manifestada por ela em relação às exportações foi a mesma externada pelo presidente da Câmara, deputado federal Rodrigo Maia, que apontou a comissão externa como forma de encontrar respostas. “É importante para mantermos forte nossas exportações do agronegócio e preservar o nosso meio ambiente”, disse o presidente.

Além das medidas tomadas pela Câmara, a deputada tucana ressaltou ser preciso que o Governo adote ‘medidas enérgicas’, como aumento de fiscalização e punição aos responsáveis pelas queimadas.

Motivações

Na avaliação dela, o debate sobre as queimadas na Amazônia e região Centro-Oeste teve entre suas motivações o anúncio feito por Jair Bolsonaro (PSL) de que iria rever regras sobre a lei ambiental e as reservas indígenas.

“As queimadas este ano estão no foco porque além destes fatores, também existem questões econômicas, já que historicamente o desmatamento na amazônia esta relacionado com a exploração econômica da área”, apontou. De acordo com ela, é preciso garantir a geração de riquezas com parâmetros que garantam a preservação.

 

 

 

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