Paraguaios radicados em Dourados reverenciam Virgem de Caacupé

A Colônia Paraguaia presente em Dourados, celebra na manhã desta quinta-feira (8), uma missa em homenagem à Virgem de Caacupé. A celebração acontece na Praça Paraguaia e é considerada uma espécie de extensão da programação que acontece no  vizinho, onde é feriado nacional.

Em conversa com a reportagem do Midiamax, o diretor-cultural da Associação da Colônia Paraguaia, Elizeu Cristaldo explicou a importância da santa para os fiéis paraguaios que moram na maior cidade do interior de Mato Grosso do Sul.

“A Virgem de Caacupé é milagrosa e muita gente aqui da nossa cidade já foi agraciada com suas bênçãos. Por isso todo ano a gente faz essa programação como forma de reverenciá-la”, explica Elizeu, ressaltando ainda a noite cultural realizada nesta quarta-feira na Praça.

Em Dourados, a Praça Paraguaia que conta com uma capela dedicada à santa, e abriga as cuias do chimarrão e tereré, fica na rua Monte Castelo, no bairro Jardim Independência.

Padroeira de Dourados

Para os católicos que douradenses, a arquidiocese também preparou celebrações voltadas para Nossa Senhora da Conceição, que também é padroeira da cidade. As missas acontecem na Catedral que leva o nome da santa.

Segundo a programação, às 11 horas acontece a adoração ao Santíssimo e  às 17h, a missa, que será presidida por Dom Henrique e concelebrada pelos demais padres. Em seguida será realizada a procissão luminosa e depois a coroação de Nossa Senhora.

Conforme relatos históricos, Nossa Senhora Imaculada Conceição é Padroeira de Dourados desde os tempos da implantação da primeira capela na cidade, inaugurada no dia 8 de dezembro de 1925. A cidade na época, pertencia ao Município de Ponta Porã, sendo desmembrada a partir de 1935.

Antecedentes históricos

Os arquivos da Igreja Matriz registram que a imagem de Nossa Senhora Imaculada da Conceição foi doada pelo major Afonso de Oliveira Mello em 1925. No entanto, antes de ser levada para a Capela, a imagem ficou uns meses, na  do major Manoel Pompeu Capilé, até que fosse inaugurada a Capela.

“(…) Sei que a terra douradense é uma das melhores que temos no Brasil para o seu aproveitamento e para o desenvolvimento da região e, consequentemente enriquecimento de Mato Grosso e do Brasil. Eis a razão porque decidi doar as terras para a instalação, aqui, do futuroso Município de Dourados, sob a proteção da Virgem Nossa Senhora da Conceição, que será sempre a nossa Padroeira”, afirmou Marcelino Pires, conforme relato  publicado no livro “Dourados, Terra Prometida”, do escritor e jornalista Armando da Silva Carmelo.

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