Morre em Campo Grande, vítima de H1N1 que passou Bela Vista

Imagem Ilustrativa

O homem era morador da cidade de Bonito
Faleceu na noite desta sexta-feira, o paciente Antônio Onofre Coenga, 59 anos, vítima de H1N1. Antônio era morador de Bonito, entretanto, durante uma visita a Bela Vista passou mal e recebeu o primeiro atendimento no Hospital São Vicente de Paula, de onde foi encaminhado para Campo Grande.

Após todos os procedimentos necessários, o homem ficou em uma UTI, mas não resistiu e faleceu. A Secretaria Municipal de Saúde de Bonito foi informada do caso e já tomou as devidas providências com relação esta situação.

Em Bela Vista, a situação também não foi diferente. Tanto o Hospital São Vicente de Paula, quanto a Secretaria Municipal de Saúde tomou as medidas necessárias para atender profissionais, familiares e amigos que se aproximaram da vítima no município.

Influenza, H1N1, gripe, qual a diferença?!

Pode parecer confuso, mas é simples: “Influenza” é como é chamado o vírus da gripe. Só que existem três tipos: A, B, e C. O Influenza C é a gripe comum, e não causa nada além daquele mal-estar chato. Já os tipos A e B são mais preocupantes, pois podem causar epidemias sazonais. A onda de H1N1 é culpa só do tipo A – e por outras pandemias, como a grupe suína e a aviária.

Como a doença é transmitida?

Sabe quando você esfrega os olhos para dar aquela acordada no ônibus? Pois é: não faça isso. O H1N1 é transmitido principalmente pelas mãos – quando você toca em um objeto contaminado e depois mexe na boca, no nariz ou nos olhos, por exemplo. Lembre-se: qualquer objeto pode estar contaminado, mas em espaços de grande circulação pública, as chances de contaminação são ainda maiores. Não à toa, maçanetas e seguradores de ônibus e metrô são campeões em contágio. O Influenza A também pode ser transmitido pela tosse, por espirros ou pelo contato com a saliva de alguém contaminado.

Quais os sintomas?

Uma pessoa com H1N1 tem sintomas muito parecidos com os da gripe comum: febre alta (acima de 38ºC), calafrios, tosse violenta, falta de ar, dor de garganta, dores muito fortes pelo corpo, falta de apetite, vômitos e diarreia. A única diferença em relação à gripe normal é a intensidade dos sintomas – a gripe H1N1 deixa você bem mais fraco. Por isso, a recomendação é procurar um médico assim que surgirem os primeiros sinais da doença, o que pode demorar entre 3 e 5 dias após o contágio.

Não quero pegar H1N1. Como é que eu faço?

De novo: evite passar as mãos na boca, olhos e nariz. Tente lavar as mãos sempre, com água e sabão ou álcool gel, principalmente quando chegar da rua. O Ministério da Saúde também recomenda que apertos de mão, abraços e muita proximidade sejam evitados nessa época de grandes chances de contágio. Manter uma alimentação saudável e ter o sono em dia também são ações que ajudam a manter a imunidade lá no alto.

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