Marçal Filho repercute problemas na saúde pública de Dourados

Na manhã de terça-feira (14) o deputado Marçal Filho (PSDB) repercutiu, durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa, falhas na prestação do serviço público de saúde, com ênfase à situação do hospital e postos de saúde do município de Dourados.

Conforme o parlamentar, o Brasil está procurando um caminho em meio às barreiras econômicas, mas é necessário priorizar a saúde. “Nós sabemos que os problemas econômicos atingem à saúde, mas precisamos buscar ações para garantir e priorizar a saúde. Em Dourados, que é onde moro, existe falta de insumos, falta de remédios, de médicos, e as pessoas carentes são as mais prejudicadas”.

O deputado afirmou que o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul recentemente destinou mais de R$ 13,7 milhões para a saúde pública de Dourados. “Queremos mais recursos, precisamos de mais recursos, mas também é preciso se atentar a questão dos desvios financeiros”, alertou o deputado afirmando que o desvio de verbas é um dos fatores que impedem as melhorias no setor.

Neno Razuk (PTB) argumentou que a administração atual da prefeitura de Dourados faz uma boa gestão dos recursos públicos e que a prefeita, Délia Razuk (PR), buscará a responsabilização de todos os envolvidos em supostas práticas de corrupção. “A administração atual do município de Dourados é séria. Não se pode fazer acusações sem relacionar o nome das pessoas e sem provas”, destacou o deputado.

Em resposta ao deputado Neno, Marçal leu títulos de notícias publicadas na imprensa que indicam desvio de recursos, incluindo reportagens sobre o inquérito civil instaurado pelo Ministério Público, procedimento preparatório de número 06.2018.00002072-2, o qual apura denúncia contra o município de Dourados por não uso de recurso federal no valor de R$ 2,5 milhões que teria de ser destinado à saúde.

Para o deputado Pedro Kemp (PT), as notícias elencadas pelo deputado Marçal Filho são sérias e seriam base para a instauração de uma possível Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

Fonte – ALMS