Fique longe delas! As atitudes que favorecem o surgimento de estrias

 

 

 

As ESTRIAS são velhas conhecidas das mulheres, mas o que muitas não sabem é que pequenas ATITUDES NO DIA A DIA podem ser os MOTIVOS POR TRÁS delas. Dos jeans muito apertados aos alimentos prejudiciais, o DaquiDali revela os hábitos que colaboram para que essas marquinhas nada agradáveis apareçam.

INGERIR MUITO AÇÚCAR

O açúcar, este VILÃO que aparece em muitas categorias (negativas!) quando o assunto é saúde, foi o primeiro a ser lembrado pelo doutor em medicina celular e molecular da clínica Dermablue, Rafael Ferreira, como o principal responsável pelo aparecimento das estrias: “O açúcar, quando entra no nosso corpo, gera uma reação química chamada GLICAÇÃO; ele pega a fibra do colágeno e a deixa dura – e assim, ela fica mais fácil de quebrar. O colágeno normal de uma pessoa saudável é bem flexível; o COLÁGENO GLICADO É DURO E FICA SUJEITO À QUEBRA. E a ESTRIA É UMA QUEBRA desse colágeno. É como se fosse uma cicatriz: a PELE ROMPEU, mas por baixo”, explica.

Doces, massas, pães, refrigerantes, tudo contém açúcar, ele alerta.

NÃO SE CUIDAR DURANTE O ESTIRÃO DA ADOLESCÊNCIA

O estirão é bem comum na adolescência, quando o CRESCIMENTO SE DÁ RAPIDAMENTE E EM POUCO TEMPO. Contudo, segundo o Dr. Rafael, se o AÇÚCAR FOR BEM CONTROLADO, é possível que a pele não sofra tanto com isso.

MALHAR DEMAIS E SE ESQUECER DA PELE

Já o dermatologista Diego Cambraia pontua a MALHAÇÃO EXCESSIVA como um dos fatores contribuintes para a formação das marcas. “Tem a parte das pessoas que praticam academia, que acabam tendo uma HIPERTROFIA MUSCULAR muito grande, também chamada de VIGOREXIA, e não querem parar de crescer: muitas vezes a pele não acompanha”.

NÃO HIDRATAR A PELE SECA

Alguns tipos de pele têm CERTA DISPOSIÇÃO GENÉTICA para o estiramento, segundo o Dr. Diego. “Se uma mãe teve muitas estrias durante a gestação, não quer dizer que as filhas vão ter na gestação delas também. Não é obrigatório, só uma TENDÊNCIA”, ele reforça. Agora, a PELE SECA no corpo é mais sujeita ao problema, pois é MENOS RESISTENTE em função da maior propensão à DESIDRATAÇÃO.

A SOLUÇÃO para isso é simples e vem em apenas uma palavra: HIDRATAÇÃO. Sempre.

Os dois especialistas concordam na questão dos ÓLEOS VEGETAIS como as melhores opções, pelos seus EFEITOS CICATRIZANTES: AMÊNDOAS E MARACUJÁ são os vencedores. “Eu só não oriento a questão do óleo para pacientes que têm muita acne no corpo”, Dr. Diego complementa.

NÃO BEBER ÁGUA

“O tecido, quanto MAIS ÁGUA tem, MAIS HIDRATADO está. Ele fica mais flexível e mais difícil de se romper”, adverte o Dr. Rafael. Beber bastante água, ao contrário do açúcar, só traz benefícios para o corpo – nunca é demais.

ESQUECER A PELE DURANTE A GESTAÇÃO

A gravidez requer MAIS CUIDADOS, mesmo ao considerar a estética da barriga. “Não pode usar hidratante à base de uréia, nada mais forte; tem que ser indicado pelo médico mesmo, a princípio”, comenta o dermatologista. Entretanto, se não há qualquer contraindicação, o hidratante habitual basta. Ele ainda dá uma dica: aplicar HIDRATANTE + ÓLEO. “O hidratante penetra na pele e o óleo não permite a perda de hidratação.”

NÃO INVESTIR EM ANTIOXIDANTES

VITAMINA C, frutas ricas em perfil antioxidante, como as vermelhas e cítricas, CHÁ VERDE, guaraná e AÇAÍ são belos exemplos de alimentos que contêm a substância. Tanto o uso tópico como oral são aconselháveis, avisa o doutor em medicina molecular e celular.

COMER FAST FOOD

Dr. Rafael brinca e coloca os fast foods como um exemplo do que não se deve consumir de jeito nenhum: “Os fast foods já geram tudo de ruim: já dão gordura, açúcar e peso – está aqui o seu COMBO ESTRIA”.

EFEITO SANFONA

Além de fazer mal para o organismo em diversos aspectos, o efeito sanfona AUMENTA O NÚMERO DAS MARCAS E A LARGURA DELAS também. “Um dos principais pontos para controlar o surgimento da estria é manter o PESO ESTÁVEL. Se não aumentar o peso na balança, o tecido não vai romper”, coloca o Dr. Rafael.

USAR CALÇA JEANS APERTADA

“Não dá tanta (estria) na região das pernas, dá mais na REGIÃO DO CINTO, onde você aperta e FORÇA O TECIDO. Na região do botão é a parte que fica mais apertada”, diz. As rupturas ficarão mais concentradas nos FLANCOS e nas partes EMBAIXO DO UMBIGO, principalmente com o uso de calças com CINTURA BAIXA.

FAZER ESFOLIAÇÕES CASEIRAS QUE NÃO TÊM CREDIBILIDADE ALGUMA

Misturas caseiras malucas, com ingredientes suspeitos do tipo AÇÚCAR OU AREIA, não são nada recomendáveis. Que o diga o Dr. Rafael, que condena a invenção: “vai ALARGAR A ESTRIA”.

Ele explica que os tratamentos atuais consistem em “MACHUCÁ-LAS” por DEBAIXO DO TECIDO EPITELIAL, onde se deu o rompimento. E isso conduzirá a uma REGENERAÇÃO da pele, melhorando o seu aspecto – lembrando que as estrias de COLORAÇÃO BRANCA NUNCA DESAPARECERÃO por completo, devido ao tempo de existência e de cicatrização

NÃO CUIDAR ENQUANTO A ESTRIA AINDA ESTÁ VERMELHA

De acordo com o Dr. Diego, existem sim grandes possibilidades de se REGREDIR TOTALMENTE o avanço da distensão da pele, enquanto as MARCAS ESTÃO VERMELHAS. Quanto mais tempo correr a partir daí, mais trabalhoso será depois.

NÃO PASSAR PROTETOR SOLAR

Dr. Rafael é categórico com relação a um tal MITO de que SOL É BOM PARA A PREVENÇÃO DO ROMPIMENTO DAS FIBRAS ELÁSTICAS DA PELE. “Se bobear, o sol vai favorecer é de surgirem estrias”. O Dr. Diego, inclusive, chama a atenção para o fato dos raios ultravioletas constituírem um impedimento no processo de recuperação delas, danificando e ressecando ainda mais a área afetada.

EXISTE TRATAMENTO?

Bom, ao final de toda essa lista, não seria justo nem ao menos recomendar o que é certo de se fazer, não é mesmo? Existem várias opções de tratamento no mercado, como PEELINGS, ÁCIDOS, LASERS, CARBOXITERAPIA, MICROAGULHAMENTO, PIGMENTO PROVISÓRIO (maquiagem em forma de creme ou spray, em diferentes tonalidades, que pode mascarar as cicatrizes) e o DERMOGRAFO (que é a mais nova delas) – todas são formas de estimular a PRODUÇÃO DE COLÁGENO para que a ESTRIA JÁ BRANCA se torne um pouco MAIS FINA E MENOS EVIDENTE. Algumas envolvem um pouco mais ou menos de dor, suportável, e com uso de anestesia tópica. Dependendo da área e quantidade de marcas a serem regeneradas, o processo pode durar de 3 a 6 meses de tratamento – ou chegar a 1 ano.

 

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