Federação de tênis de mesa de MS corre para evitar risco de desfiliação

 

 

 

A Federação de Tênis de Mesa de Mato Grosso do Sul está ameaçada de desfiliação em nível nacional, devido ao atraso no pagamento das anuidades junto à confederação brasileira da modalidade (CBTM) e à falta de entrega de documentos, como cópias de ata e estatuto atualizadas. Na última terça-feira, a CBTM deu prazo de cinco dias para que a federação sul-mato-grossense regularizasse sua situação administrativa. Os problemas enfrentados pela entidade local foram alvo de inquérito na confederação, que abriu comissão para apurar as supostas irregularidades.

O presidente da federação estadual, Marco Antônio Tavares, afirmou ao GloboEsporte.com que já remeteu pelo correio a documentação exigida, e disse ainda que irá pagar até segunda-feira os cerca de R$ 3,9 mil devidos à CBTM. O dirigente lamentou que a confederação não aceitou proposta para que créditos da federação junto à CBTM fossem usados para abater a dívida com as anuidades.

  • Cada atleta federado nosso tem de pagar à confederação a Taxa de Registro Anual, a chamada TRA. As federações têm direito a receber uma parte desse recurso. Propus que fosse descontado o que temos a receber, mas eles não aceitaram. Só querem que nós paguemos primeiro. Como nossa entidade não tem recursos, terei de pagar do próprio bolso – disse Tavares.

Em Mato Grosso do Sul, segundo Tavares, existem 168 mesa-tenistas filiados e 240 clubes onde existe a prática formal do tênis de mesa. Os mesatenistas de Ponta Porã estão bastante preocupados com a situação visto ter atletas que estão entre os melhores de MS.

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