Ex-técnico da seleção feminina, Vadão morre aos 63 anos vítima de câncer

Treinador não suportou as sessões de tratamento por quimioterapia e radioterapia

Morreu no início da tarde desta segunda-feira (25), em São Paulo, o técnico de futebol Oswaldo Fumeiro Alvarez, mais conhecido no meio futebolístico como Vadão. Ele faleceu em decorrência de complicações relacionados a um câncer no fígado que vinha sendo tratado, mas que acabou evoluindo para outros órgãos.

Vadão descobriu o câncer no mês de dezembro do ano passado, quando passou por exames de rotina. Desde então, passou a fazer tratamento, mas como a doença evoluiu, precisou ser internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo no dia 12 deste mês. Porém, o quadro de saúde dele era considerado grave e não suportou ao tratamento por quimioterapia e radioterapia.

Oswaldo Alvares, de 63 anos, deixa sua esposa Ana Alvarez e dois filhos, Adriano e Carolina Alvares, que fazia a parte da assessoria de imprensa do pai.

Vadão iniciou a carreira de treinador no Mogi Mirim por convite do histórico presidente Wilson Barros. Lá foi responsável por montar o famoso “Carrossel Caipira” no início dos anos 90. O técnico ainda comandou Guarani, XV de Piracicaba, Athetico-PR, Corinthians, São Paulo, Ponte Preta, Bahia, Goiás, Sport, dentre muitos outros.

Seu último trabalho foi na seleção brasileira feminina. Deixou o comando em meados do ano passado após o Mundial na França. Em suas duas passagens, Vadão conquistou duas Copas Américas (2014 e 2018), a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2015, dois Torneios Internacionais, além de um quarto lugar nos Jogos Olímpicos do Rio-2016.

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