O ex-diretor Christian Rolando González Morel e outros 28 ex-servidores do sistema penitenciário do Paraguai vão a julgamento por suspeita de facilitarem a fuga em massa de bandidos do PCC (Primeiro Comando da Capital), em janeiro de 2020. Dos 76 que escaparam, a maioria era ligada à facção criminosa.
A fuga em massa ocorreu na Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia separada por uma rua de Ponta Porã, a 313 km de Campo Grande. Morel era diretor da cadeia, de onde os presos escaparam por um túnel de 23,5 metros, construído a partir da cela 13 do pavilhão A. Menos de dez foram recapturados até agora.
Os 29 ex-servidores, alguns dos quais chegaram a ficar presos por meses, foram denunciados por liberação ilegal de presos, frustração de execução penal e associação criminosa.
Com exceção do diretor, os demais denunciados estavam de serviço no dia da fuga. Além disso, a denúncia apresentada pelos promotores Federico Delfino, Irene Álvarez e Juan Olmedo aponta suposta corrupção dos servidores no período em que o túnel foi cavado.
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