Estado que mais criou empregos no país, MS teve pior maio desde 2007

No quinto mês de 2015, 534 postos de trabalho foram gerados, diz Caged.
Agropecuária foi setor que mais contribuiu para saldo, com 754 vagas.

Apesar de ter sido o estado que mais criou empregos no país, Mato Grosso do Sul teve o pior maio desde 2007, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta sexta-feira (19). No quinto mês de 2015, 534 postos de trabalho foram gerados em território sul-mato-grossense.

Em maio de 2007, Mato Grosso do Sul perdeu 628 vagas. Nos anos seguintes, o desempenho do estado foi melhor para o quinto mês: 3.326 empregos em 2008, 1.312 em 2009, 2.671 em 2010, 5.947 em 2011, 3.222 em 2012, 2.666 em 2013 e 566 em 2014.

O número estadual de maio de 2015 é maior que o registrado em abril, mas não é o melhor do ano. Em fevereiro, foram 1.574 empregos gerados.

Agropecuária foi o setor que mais contribuiu para o saldo positivo de Mato Grosso do Sul. Segundo o Caged, foram 754 vagas.

Também tiveram saldo positivo serviços (178 postos), construção civil (84), extrativa mineral (50), comércio (45), serviços industriais de utilidade pública (13) e administração pública (10). Esses setores ajudaram a superar a queda na indústria de transformação, que teve 600 demissões.

Nos cinco primeiros meses de 2015, 2.205 empregos formais foram criados no estado. Já nos últimos 12 meses, foram 5.744 demissões.

O ministro Manoel Dias apresentou os dados do Caged em Campo Grande, justificando a escolhapor conta do desempenho de Mato Grosso do Sul.

Municípios
Maracaju, a 157 quilômetros de Campo Grande, registrou 77 empregos gerados em maio e lidera o ranking dos municípios sul-mato-grossenses com mais de 30 mil habitantes, de acordo com o Caged.

Na sequência, aparecem Rio Brilhante (56 postos de trabalho), Sidrolândia (51), Corumbá (40), Aquidauana (37), Coxim (31), Amambai (20) e Ponta Porã (11).

Os municípios que registraram demissões foram Nova Andradina (-8), Naviraí (-10), Paranaíba (-41), Dourados (-89), Campo Grande (-159) e Três Lagoas (-166).

Fonte: G1