EMPRESARIO E VEREADOR DENUNCIADOS FALAM SOBRE CASO EM BELA VISTA

O empresário do ramo farmacêutico e pré-candidato a prefeito Daniel Palomares(PDT) falou a reportagem do jatobanews sobre a denuncia na 1ª Promotoria de Justiça pela aquisição e comercialização de frascos de vacinas contra gripe H1N1 que pertenciam ao SUS e foram comercializados em sua farmácia Drogaline em 2016 aqui em Bela Vista.

Indagado sobre o que teria a falar sobre as denuncias Daniel Palomares foi logo dizendo “Politica começando” e concluiu que hoje se deparou com uma notícia totalmente infundada e não esclarecida. Jamais, em momento algum foi apreendido vacina do SUS em meu comércio Drogaria Drogaline.

Palomares falou que já entrouem contato com as autoridades competentes para investigação e posterior conduta frente a notícia falsa.
Segundo ele o que aconteceu foi que 5 farmácias de Bela Vista-MS foram investigadas a respeito de tal, não tendo nenhum vestígio de tal crime. Hoje na notícia me deparo com a informação citando apenas 2 proprietários de farmácias, aos quais “coincidentemente” são pré-candidatos. Mais uma vez a sujeira do jogo político está presente.
Me coloco a disposição pra qualquer dúvida disse ele a reportagem do jatobanews nesta sexta feira 3/7 em Bela Vista.

O presidente da Camara Municipal de Bela Vista vereador Xetinho Takeshi foi indagado sobre as acusações e não quiz falar a reportagem do jatobanews até a filalização dessa matéria.
Mas o vereador do PODEMOS em rede social publicou a seguinte nota,confira.
Tendo em vista os últimos acontecimentos divulgados na midia, onde de forma incoerente e tendenciosa fui citado como proprietário de uma farmácia que vendeu vacinas de H1N1, deixo claro que na época em que administrava uma drogaria, no ano de 2016, nunca agi de forma imoral ou ilegal, desta forma, sendo vítima de um suposto “vendedor”, o qual procurou diversos estabelecimentos do nosso município, comercializando esse produto e enganando todos. Ainda na época, colaborei com o Ministério Público Estadual para entender o caso e prender o responsável por este ato totalmente ilegal.
O que chama atenção neste contexto, é o fato das notícias apenas citarem dois possíveis pré-candidatos a prefeito de Bela Vista e serem compartilhadas de forma direta e tendenciosa por secretários e assessores do atual prefeito Reinaldo Piti, também responsável por curtir as mesmas postagens desta origem. Lembro ainda, que IRREGULARIDADES ocorreram nesta administração, por conta de uma investigação de suposto esquema de propinas em licitações, o Gaeco veio no município por duas vezes, cumprindo mandatos de prisões na casa de secretários e até mesmo busca e apreensão na casa do prefeito Reinaldo Piti.
Destaco que Infelizmente, a política ainda tem esse o lado sujo, o qual acolhe pessoas sem moral, que lutam a todo custo para se manter no poder, sem usar de ideias ou ideais, mas de artimanhas mesquinhas e mentirosas.
Expresso aqui o desejo de que a justiça esclareça essa situação o mais breve possível, para quem sabe assim, possamos fazer um debate de ideias que sejam de interesse da população e não pessoal. Estou totalmente à disposição para qualquer esclarecimento.
Atenciosamente, Xetinho Takeshi.

ENTENDA O CASO COM MATERIA DE NELI0 BRANDÃO DIRETO PARA JATOBANEWS

Pré-candidatos a prefeito de Bela Vista (MS), os empresário Daniel Palomares (PDT) e o presidente da Câmara Municipal e também empresário, Demecio Takeshi Higa (Podemos), proprietários das farmácias Drogaline e Drogavista, respectivamente, foram denunciados pela 1ª Promotoria de Justiça do município pela aquisição e comercialização, nos respetivos estabelecimentos, de frascos da vacina contra a gripe H1N1 pertencentes ao SUS (Sistema Único de Saúde), cuja a venda é proibida por lei.

Segundo consta na denúncia encaminha à Justiça, em maio de 2016, os dois empresários compraram cinco frascos da vacina contra a gripe H1N1 do farmacêutico Jefter Vieira Maia Camargo, que, por sua vez, adquiriu, de forma clandestina de um estabelecimento sem licença da autoridade sanitária competente, as vacinas contra o vírus influenza e pagou o valor de R$ 300,00 pelo medicamento. No entanto, os frascos eram de propriedade do Governo Federal e, portanto, a venda era proibida por lei, caracterizando crime.

Após efetuar a compra dos cinco frascos da vacina, ele fez a comercialização do medicamento para as farmácias Drogavista, de propriedade de Demecio Takeshi Higa, e Drogaline, de propriedade de Daniel Palomares. Coube ao representante comercial Janelson Fernandes Martins, que na época trabalhava como motorista do farmacêutico Jefter Camargo, transportar as vacinas da cidade de Antônio João (MS) até Bela Vista (MS) para entregar para os dois empresários.

Ainda conforme o MPE (Ministério Público Estadual), o farmacêutico Jefter Camargo trabalhava para a empresa Translog na função de transportar medicamentos dentro de Mato Grosso do Sul, o que facilitou a aquisição dos frascos de vacina contra a gripe H1N1. Os proprietários das duas farmácias adquiriram os frascos sabendo que eles tinham procedência ignorada e estavam sem o registro exigido pelo órgão de vigilância sanitária competente.

Após denúncia anônima, o MPE, juntamente com a Polícia Judiciária, foi até a farmácia Drogavista, de propriedade de Demecio Higa, onde constataram que as vacinas aplicadas nos clientes eram do lote comercializado pelo farmacêutico Jefter Camargo. Além disso, o empresário Daniel Palomares, dono da Drogaline, também adquiriu e vendeu as vacinas contra a gripe H1N1 pertencentes ao SUS.

Depoimentos de testemunhas e comprovantes de pagamentos colhidos no auto do inquérito policial apontaram que Daniel Palomares comercializou as doses de vírus influenza sabendo que era de propriedade do SUS. Em depoimento, Daniel Palomares afirmou que apenas comercializou uma dose da vacina por engano de seu funcionário.

No entanto, de acordo com as declarações das testemunhas e comprovante de pagamento das vacinas, o empresário, na verdade, comercializou aproximadamente 18 doses da vacina. Diante dos fatos, o MPE denunciou à Justiça os empresários Daniel Palomares e Demecio Takeshi Higa, bem como o representante comercial Janelson Fernandes Martins e o farmacêutico Jefter Vieira Maia Camargo por incorreram no crime contra a saúde pública.

Na denúncia, a 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Bela Vista requer o recebimento da denúncia pela Justiça e a citação dos denunciados para que respondam a todos os atos e termos do processo sob pena de revelia. Além disso, o MPE pede a inquirição das testemunhas, a procedência da presente denúncia para que os denunciados sejam, ao fim, condenados nos seus termos e a fixação de valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração e pelos danos causados às vítimas e aos consumidores.

Fonte: Armando Loureiro / Jatobá Noticias