O presidente da República, Mario Abdo, e a proprietária da Petropar, Patricia Samudio, confirmaram ontem que a usina Mauricio José Troche (Guairá) parou de funcionar porque não há mais matéria-prima (cana-de-açúcar). O chefe da entidade defendeu o investimento milionário que havia sido feito lá.
“A Troche não está funcionando, como quase todas as empresas do mundo quando ficam sem matéria-prima. Com o aumento da produção (de álcool), praticamente não temos cana no mercado, não temos matéria-prima ”, disse o presidente Mario Abdo quando perguntado por que a fábrica de Troche, que foi reaberta este ano, não funcionou. um investimento de US $ 4,8 milhões.
“A planta moía 2.500 quilos por dia. Troche não cobre a demanda da Petropar, que precisa de 60 milhões de litros (de álcool) por ano ”, disse Patricia Samudio, presidente da Petropar, quando também foi abordada sobre o assunto em conversa com a rádio ABC Cardinal.
Samudio justificou o fechamento temporário da fábrica afirmando que, supostamente, era necessária tanta matéria-prima que o álcool precisou ser comprado de outras produções em todo o país. Ele disse que a geada também jogou contra a produção de cana de açúcar. “(A fábrica) poderia ter produzido mais se não tivéssemos gelo”, disse o chefe de estado na entrevista.
Por fim, o chefe da Petropar disse que buscará iniciar uma nova safra em maio de 2020 e disse que o governo está promovendo um novo programa para a produção de matérias-primas desde este ano, com os quais se esperam melhores resultados para o próximo ano.
A produção
Segundo fontes próximas à companhia estatal de petróleo, em outros momentos, foram alcançados melhores resultados do que no ano em curso, de modo que o investimento milionário realizado mais uma vez na antiga fábrica não se justifica.
Segundo dados oficiais, o estado processou 290.000 toneladas de cana-de-açúcar este ano, para a geração de 16.200.000 litros de álcool, em quatro meses de operação, que para alguns produtores consultados por nosso jornal, não justifica o investimento na site, de US $ 4,8 milhões.
Ao longo de sua existência, a companhia de bebidas alcoólicas de Mauricio José Troche foi protagonista de inúmeros milionários e investimentos inúteis, e até mesmo de fantasmas, nos quais altos números, presumivelmente superalimentados, com a promessa de supostas melhorias de produtividade foram desperdiçados .
amambay570