Com “sangue verde”, Deyverson agradece a Felipão e lembra Cuca

Deyverson renasceu no Palmeiras com a chegada de Luiz Felipe Scolari, no fim de julho. Pouco utilizado por Roger Machado, o atacante passou a ser útil sob o comando do novo treinador, de quem ganhou um voto de confiança na campanha do título brasileiro, garantido no último domingo com um gol seu.

Apesar de seus problemas disciplinares, Deyverson foi essencial na conquista do Campeonato Brasileiro. Alternando com Miguel Borja na titularidade, o camisa 16 marcou nove gols em 25 partidas, sendo o vice-artilheiro do time na competição, atrás somente de Willian (10).

“Eu sou alegre, sou muito elétrico, muito coração. E quando o Felipão me chamou… Eu sou muito grato a ele. Sou grato ao grupo também, que me abraçou e cuidou de mim. E eu jogo pelo Palmeiras, não jogo pelo Deyverson. Sempre dei minha vida. Se eu entrei na história do Palmeiras? Eu não, o Palmeiras que é a história”, afirmou o atacante.

No Palmeiras desde julho de 2017, Deyverson estendeu os agradecimentos a outros treinadores que passaram pelo Palmeiras nesse período, lembrando daquele que indicou sua contratação e que no momento enfrenta problemas de saúde.

“Sobre o Felipão, não tenho muito o que falar. É um ótimo treinador, e uma grande pessoa. Todos têm carinho por ele, é amado por todos. Mas gostaria de agradecer a todos os técnicos que passaram pelo Palmeiras. Inclusive, desejar uma boa recuperação para o Cuca”, disse o atleta.

Aos 27 anos, Deyverson confirmou o bom momento marcando o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Vasco, neste domingo, no Rio de Janeiro. Em meio à celebração de seu primeiro título neste retorno ao Brasil, o centroavante carioca se disse ainda mais identificado com o clube.

“De pequeno, eu era vascaíno. Agora, sou palmeirense. E quando coloco essa camisa, é como se fosse uma armadura. Pensei que meu sangue fosse vermelho, mas é verde. E esse título vai para todos os nossos familiares, para a torcida e também nós jogadores”, concluiu.