Anvisa proíbe venda de paçoca por alto teor de substância cancerígena

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta segunda-feira (20), a interdição de um lote das ‘Paçocas Rolha’, fabricado pela empresa Dicel, após exames laboratoriais constatarem presença acima do permitido de uma substância cancerígena. Além disso, a Anvisa proibiu a distribuição e comercialização de marcas de palmito e papas para crianças.

Segundo a Anvisa, a paçoca fabricada pela empresa Dicil estava com teores de aflatoxinas acima do Limite Máximo Tolerado (LMT) permitidos para amendoim com casca, descascado, cru ou tostado, pasta de amendoim ou manteiga de amendoim.
“Aflatoxinas são substâncias tóxicas e carcinogênicas, e, por isso, produtos fora da especificação não podem ser consumidos pela população. A interdição cautelar vale para todo o território nacional e se aplica ao lote 0027 do Doce de Amendoim Paçoca Rolha, marca Dicel, data de fabricação 18/11/2016, data de validade 18/11/2017”, informou a Anvisa.

Papa para crianças

Também nesta segunda, a Anvisa proibiu a fabricação, distribuição, comercialização e divulgação dos produtos da marca Papa no Prato, que são vendidos online e não possuem fabricante conhecido e registro na Anvisa. A medida vale para todos os produtos comercializados pela marca.

Palmito

Ainda nesta segunda, a Anvisa proibiu a distribuição e comercialização do lote 0001700 do produto Palmito Picado, marca Mega Sabor.

Segundo o órgão, o alimento foi reprovado nos ensaios de Análise de Rotulagem, Teste de Incubação e Determinação Potenciométrica.

Além das proibições, a Anvisa determinou que a empresa promova o recolhimento do estoque do lote.

 

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