Tricolor quer negociar coadjuvantes para amenizar problemas financeiros

Pablo durante treino do São Paulo, no CT da Barra Funda, SP 08/07/2019 Foto:Sergio Barzaghi/Gazeta Press

O São Paulo tenta negociar os coadjuvantes do seu elenco como forma de amenizar o problema financeiro que vem enfrentando e de não deixar o elenco comandado por Cuca com mais jogadores do que o treinador deseja.

Atletas que voltaram de empréstimos são os principais alvos da diretoria. Nomes como Lucas Fernandes e Júnior Tavares estão nesse grupo de atletas que podem se despedir do São Paulo de forma definitiva depois de não conseguirem vingar com a camisa tricolor.

“A gente vem conversando bastante com jogadores e agentes. Ontem mesmo liguei para um deles, ele estava na Europa e era 4h da manhã lá, acordei ele. Mas, venho tentando mostrar uma preocupação com a situação do atleta, para que haja uma definição dessa situação o mais rápido possível. Eles têm qualidade, colaboraram bastante e devem concluir negociações que estão em andamento nos próximos dias”, afirmou Raí, diretor de futebol do São Paulo.Após surgir como um meia com bastante potencial, Lucas Fernandes não conseguiu alcançar o destaque que todos esperavam desde que foi promovido ao time profissional do São Paulo. Na última temporada, ele foi emprestado ao Portimonense, equipe da Primeira Divisão portuguesa e pela qual fez 30 jogos, atingindo o principal objetivo da diretoria tricolor, que era dar rodagem ao atleta.

Júnior Tavares, por sua vez, não teve o mesmo sucesso no Velho Continente. Emprestado à Sampdoria, da Itália, o lateral-esquerdo fez apenas três partidas com a equipe e voltou ao Brasil sem convencer.

Nem todos os jogadores atingem aquilo que é traçado pela diretoria ao serem emprestados, mas Raí e Alexandre Pássaro, responsáveis pelo departamento de futebol do São Paulo, seguem com a mesma estratégia. O zagueiro Rodrigo, por exemplo, foi emprestado ao Portimonense e Lucas Kal também deve sair para ganhar minutos em outra equipe.

“O Rodrigo, como o Raí disse, quando a gente empresta para um time de primeira divisão de Portugal, é para dar oportunidade. Assim como vários outros casos, como o Lucas Fernandes, o objetivo está totalmente cumprido, jogou 30 jogos. Gabriel Novaes é mais um caso. O empréstimo dele foi um pedágio para renovar o contrato dele. Ele só tinha mais oito meses. Ele foi para o Barcelona, jogar e retornar depois de um ano e meio com um contrato de cinco anos”, concluiu Pássaro.

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