Toque de recolher: em 43 dias, Guarda recebeu mais de 5,3 mil denúncias em Campo Grande

Balanço mostra que 21 pessoas foram presas e 18 estabelecimentos notificados

Em 43 dias de toque de recolher em Campo Grande, a GCM (Guarda Civil Metropolitana) recebeu mais de 5,3 mil denúncias, prendeu 21 pessoas e notificou 18 estabelecimentos comerciais. Desde que foi determinado horário para que as pessoas não saíssem às ruas em ação contra a pandemia, as autoridades na Capital de Mato Grosso do Sul fazem fiscalizações e os números tem mostrado que o decreto municipal não está sendo obedecido pela população.

Desde o dia 22 de março até o dia 3 de maio, foram 5.339 mil denúncias recebidas pelo 153. A Guarda fiscalizou neste período, 1.182 mil estabelecimentos comerciais, destes, 18 foram notificados e dois foram lacrados.

Durante as fiscalizações, 4.334 mil pessoas foram abordadas nas ruas, desrespeitando ao decreto. Destas, 20 foram encaminhadas para a delegacia de polícia para prestarem esclarecimentos e 21 foram presas, algumas por desobediência e desacato, outras por terem mandados de prisão em aberto.

O telefone 153 também foi disponibilizado para fazer orientações sobre o coronavírus, o que também apresentou um número grande de atendimentos. Foram 10.215 mil ligações recebidas e 1.829 mil orientações sobre o covid-19.

Fica o alerta!

Especialistas de diferentes áreas têm em mãos dados suficientes para alertar que estamos longe de um porto seguro. Algumas conclusões afloram. Entre elas, a de que o vírus ainda circula de forma intensa e continua a bater às portas de Mato Grosso do Sul, já existindo a transmissão comunitária –sem relação com viagens ou pacientes específicos– em Campo Grande, que neste domingo (3) registrou sua terceira morte por Covid-19.

Dois dias antes, na sexta-feira (1º de Maio, feriado do Dia do Trabalhador), a força-tarefa da Prefeitura da Capital abordou em um intervalo de 5 horas cerca de 600 pessoas que descumpriam orientações de distanciamento social e usufruíam da folga no período de quarentena como se não houvesse perigo.

midiamax