Técnicos administrativos da UFGD aprovam indicativo de greve

Em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira, na unidade I da UFGD, os filiados Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino da Universidade Federal da Grande Dourados (SISTA-UFGD) aprovaram um indicativo de greve para o próximo dia 25.

Nesta data haverá uma nova discussão sobre a possibilidade de o SISTA-UFGD integrar a greve que já foi deflagrada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnicos-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA), e que se inicia na próxima segunda-feira, dia 17 de março.

Os técnicos da UFGD optaram por apoiar a entidade nacional manifestando a intenção de entrar em greve caso as negociações, que estão ocorrendo junto ao governo federal, não sejam satisfatórias para a categoria. Representantes dos sindicalistas e dos ministérios da Educação e do Planejamento estão em mesa de negociação nesta semana. Uma rodada de negociação já foi realizada nos dias 6 e 7 de março.

Por entender que o governo está disposto a negociação, os técnicos da UFGD decidiram não aderir a greve já deflagrada pela FASUBRA no dia 17. Contudo, aprovaram um indicativo de greve, que é uma manifestação de apoio a greve caso as negociações com o MEC e o Planejamento sejam infrutíferas.

Na próxima semana estará acontecendo o Congresso do Sindicato dos Servidores Técnicos –Administrativos das Universidades Federais de Mato Grosso do Sul (CONSISTA), em Campo Grande. Por isso, a decisão de aderir ou não há greve será tomada apenas no dia 25, quando os delegados que vão representar os servidores da UFGD estarão de volta a Dourados.

Professores

Na próxima quarta-feira, dia 19 de março, os professores da UFGD vão paralisar as atividades. Para esta data, eles agendaram manifestação na região central de Dourados, com concentração na praça Antonio João.

Em âmbito nacional, a principal reivindicação é o reajuste dos salários, que teriam sido desvalorizados pela inflação nos últimos anos. Sindicalistas argumentam que, desde a última greve do setor, junto com a última paralisação dos professores, finalizada em setembro de 2012, o governo federal concedeu aumento de 15%, divididos em três parcelas anuais de 5%, sendo o último pagamento marcado para de 2015. A elevação não teria coberto a inflação do triênio. Os servidores não pedem aumento salarial, apenas a correção inflacionária.