Homens de todos os grupamentos da Policia Nacional do Paraguai realizaram no dia 7 de fevereiro uma grande operação na cidade de Pedro Juan Caballero, fronteira com a cidade brasileira de Ponta Porã, com o intuito de identificar pessoas que fariam parte do PCC na região. Nessa ação foram presos 15 pessoas entre homens e mulheres, tanto cidadãos brasileiros e paraguaios e 25 veículos. Essa grande operação aconteceu após a prisão do brasileiro Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, conhecido por Minotauro, na cidade de Camboriú-SC, no dia 04 de fevereiro.
Durante a ação dos policiais paraguaios foram apreendidos forte armamento de uso restrito e munições, além de cinco veículos com queixa de furtos no Brasil e que estavam custodiados em Pedro Juan Caballero, sendo um Chevrolet Montana, cor roxa, com placa brasileira EQW8013; uma camioneta Hyundai Tucson, cor prata, placa ENQ 1142; uma Chevrolet S10, cor branca, com placa SAB766. Também dois veículos de passeio, sendo um Ford Focus, cor branco com placa NTW 8124 e um Volkswagen Tiguan também com placas brasileira FRJO102.
Fato inusitado é que na manhã deste sábado (16), os promotores que cuidam do caso em Pedro Juan Caballero, Sandra Díaz e Federico Delfino e que fazem parte da Unidade Especializada de Antissequestros, informaram ao jornal ABC Color, que todos os veículos simplesmente desapareceram do depósito onde estavam guardados, sob escolta policial.
O Jornal ABC Color, tão logo recebeu essa informação, entrou em contato com o Ministro do Interior do Paraguai, senhor Juan Ernesto Villamayor, que realmente os veículos “viraram fumaça”, segundo nota divulgada.
Segundo revelou o Ministro, esses veículos ficaram em um depósito em Pedro Juan Caballero porque uns tinham defeito técnico e outros estavam com problemas mecânicos e outros ainda estavam recebendo blindagem para dar mais segurança às pessoas que fossem fazer uso desses carros.
O Ministro explicou ainda que os veículos aptos a rodar, foram levados para a capital paraguaia, Assunção, destes, alguns, já blindados.
A reportagem apurou que alguns dos veículos que “sumiram” do galpão estavam sem funcionar, acreditando-se que quem os retirou do local, pode ter feito o uso de caminhões.
Fonte – pontaporainforma