Sexta feira 13. Morte culpada e ou inocente!?

No grande espetáculo da vida, quando as cortinas dos olhos se fecham é hora de partir. Yhulds Bueno

Morte nunca culpada, mas sempre presente, seja em tragédias ou no curso natural evolutivo da vida. Morreu de que? Pergunta frequente em todas as situações de “morte”, ninguém responde morreu de morte ou a morte matou, sempre existe uma justificativa, mesmo que inebriada de dor a morte logo e absolvida, morreu pela idade, por alguma doença, patologia ou morreu de um acidente, mas morreu de “morte” nunca é dito.

O medo da morte, a raiva à sensação de impotência diante dela, será certo ou errado ela não mata, mas exerce um papel fundamental nesta enigmática existência que é a vida, a morte em culturas antigas é comparada com um barqueiro que tem a função de transportar as almas.

A morte faz um papel que ninguém gostaria ou quer fazer, um papel necessário de acompanhar as almas, ao contrário do que se diz ou que já foi escrito ela não é o ceifeiro da vida, pois a cada morte existe uma justificativa nunca “morreu de morte morrida”, mesmo que incompreendida a morte é, e sempre será culpada.

Em todo conto sempre existirá um herói e um vilão, um não sobrevive sem o outro, a vida só faz sentido pela existência da morte, será?! Mesmo que trágico e cruel viver é um ato de ação e reação, de construção e desconstrução de saberes, um aprender constante, eterna interpretação e incompreensão, uma viajem com várias paradas no qual o destino final de cada passageiro é a estação de nome morte.

Devemos saber que: cada ser vivo que existe neste grande mundo tem uma missão e quando sua missão já foi realizada sua alma “espirito” evolui para outro plano, e não somos nós mortais em nossas limitações que iremos questionar o plano do Grande Mestre “Deus” e seu fraterno amor pelos seus filhos.
FONTE: Pesquisa e texto: Prof Yhulds Bueno