A Câmara dos Senadores foi ratificada em uma extraordinária e surpreendente sessão extraordinária nesta manhã de quinta-feira em sua versão do Orçamento Geral de Despesas 2020, eliminando a versão dos deputados que inclui aumentos salariais, criação de empregos e contratação de funcionários. Dessa forma, o projeto é sancionado pelo Congresso e repassado ao Executivo. A medida significa essencialmente que, por exemplo, os professores começarão a cobrar seu aumento de 16% somente a partir de julho e não a partir de abril, conforme aprovado pela Câmara.
Embora uma sessão extraordinária tenha sido anunciada para a próxima segunda-feira às 11:00, o Senado decidiu estudar o Orçamento Geral de Despesas no próximo ano, a pedido do liberal Amado Florentin. Rapidamente, foi convocada uma sessão extraordinária para discutir a ratificação feita pelos deputados, que previa a criação de cobranças e os “aumentos” para funcionários públicos.
Como disse ontem o senador Silvio “Beto” Ovelar, presidente da Comissão de Finanças do Senado, a câmara alta nunca delegou seu poder de se impor no debate entre as duas Câmaras. E assim foi: o Senado sancionou sua versão, que agora será estudada pelo Executivo.
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