Sem acordo salarial, parte dos 1,3 mil policiais civis em MS cruzam os braços por tempo ideterminado

A negociação salarial entre policiais civis e Governo do Estado não chegou à um consenso em Mato Grosso do Sul, por conta disso desde às 8h desta sexta-feira (17) parte do 1,3 mil policiais da Capital e do interior aderiram a greve por tempo indeterminado. 

A concentração em Campo Grande acontece na frente da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac), localizado na rua Padre João Crippa, região Central. 

No local cerca de 200 policiais fecharam meia pista e colocaram cones para chamar atenção de quem passava pela via. Por volta das 8h30 o grupo foi dividido e todos foram encaminhados para delegacia que fazem plantão. 

A paralisação vai afetar vários serviços essenciais, como os registros de boletins de ocorrências nas delegacias. Somente serão registrados aqueles B.Os que forem flagrantes, homicídios, remoção de cadáver, desaparecimento de menor e Lei Maria da Penha.

O Posto de Identificação, localizado na avenida Calógeras, esquina com a rua 26 de Agosto, terá o atendimento de apenas 30% para os serviços de retirada de documentos pessoais. O funcionamento das unidades nos práticos dos terminais não foram divulgados pelo Sinpol.

De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol/MS) todos os mandados de prisão não serão cumpridos durante a paralisação. Também ficam suspensas as visitas de presos em delegacias e a transferência deles para outras unidades e para os presídios.   

Em Campo Grande cerca de 7 delegacias não vão funcionar durante o movimento grevista, apenas as Depacs do Centro e do bairro Piratininga. Das 16 delegacias especializadas apenas a Cepol, localizada na avenida Ceará vai funcionar.

A categoria quer que o governo aumente a proposta, por conta disso decidiu pedir um aumento de 25% para categoria. Mas por enquanto o Governador André Puccinelli está irredutível e mantém o índice de 7% de aumento.