Rotatória fica debaixo d’água de novo e asfalto acaba cedendo

Pela segunda vez em menos de uma semana, trechos da Ernesto Geisel com as Avenidas Rachid Neder e Euller de Azevedo ficaram completamente alagadas pela água da chuva. O temporal atingiu Campo Grande por volta das 12h30 desta terça-feira (13) e próximo das 15h já era possível ver o rastro de destruição deixado pela enxurrada.
Parte do asfalto da rotatória da Rachid Neder foi levado pela chuva. Algumas placas arrancadas ficaram no meio da avenida, outras foram parar nas extremidades e algumas caíram dentro do córrego Segredo, carregadas pela enxurrada. Lama e galhos de árvores também estão espalhados pelo local, o que deixa o trânsito complicado.

De novo – Inundações são comuns na região. Toda vez que chove forte na Capital, motoristas ficam em risco, pois as rotatórias das Avenidas Rachid Neder e Euller de Azevedo alagam e a força da água é tão grande, que arrasta carros.

Na quinta-feira (08) da semana passada, cinco pessoas tiveram de ser resgatadas por um policial militar e funcionários de uma obra, próximo ao local. Elas ficaram presas dentro do carro, depois de tentarem enfrentar a água, na rotatória da Rachid Neder.

Quem vive nos condomínios da região também sofre com a chuva, pois a entrada dos prédios vira um “rio” quando tem temporal.

Área monitorada – Segundo a Defesa Civil, a Avenida Ernesto Geisel é um dos 13 pontos de risco de alagamentos, inundações e enchentes, monitorados pelo município.

““Se chove muito em pouco tempo e o córrego está cheio de material como pedras e árvores, é certo que irá transbordar provocando inundações ao redor”, explica o coordenador da Defesa Civil, Walmir Barbosa Lima.

Os alagamentos e inundações são provocados por motivos diversos e estão relacionados desde a falta de escoamento – por conta da grande quantidade de área asfaltada –, canalização e até mesmo a sujeira nos córregos que cortam a Capital.

“Campo Grande inteira tem risco de alagamento e inundação. Tudo vai depender da quantidade de chuva e do tempo que ela durar. Se chover 30 milímetros em 15 minutos na cabeceira de algum córrego que passa pela área urbana, toda a cidade pode sofrer”, afirma o coordenador.

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