Reunião com ministro arrasta solução para fim do mês e promessa é de demarcação de três áreas

A Aldeia Buriti, em Sidrolândia, Nhanderu Marangatu, em Antônio João, Potrero Guasu, em Paranhos e outra área indígena de Iguatemi estão na lista de prioridades do Ministério da Justiça para a resolução do conflito por terras em Mato Grosso do Sul, de acordo com a  reunião que aconteceu nesta terça-feira (13) entre fazendeiros, o ministro José Eduardo Cardozo e lideranças indígenas.

Esta foi a única decisão comunicada aos presentes durante a reunião, o que deixou as lideranças indígenas pouco satisfeitas.  O índio Alberto, terena, ressaltou que o cronograma de trabalho deve ser apresentado no dia 27 de agosto em Brasília.

“A única garantia que nos deram é que a área Buriti e as outras três grarani-kaiowá vão ser resolvidas neste ano. Tinha muita expectativa, achava que hoje já ia sair alguma coisa, mas não”.

O avanço em relação a Aldeia Buriti, entretanto, é considerado significativo. “Os fazendeiros dessas áreas aceitaram como forma de pagamento a TDA, o que é bom, já que beneficiará 15 mil pessoas da região”, disse o advogado Luiz Henrique Eloy. 

“Parece que estão enrolando. Primeiro dia 5, depois 7, depois hoje e agora dia 27. Justificativa do ministro é que precisa fazer estudo jurídico por causa das áreas”, disse.