Resumo da semana: rumos para eleições 2020, polêmica na Assembleia e Ciro Gomes na Capital

Entrevistas sobre rumos políticos para eleição do ano que vem, sala da governadoria vazia, projeto polêmico na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, alfinetada na Câmara Municipal e passagem de Ciro Gomes pela cidade são o resumo da semana política do Estado.

Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad. (Marcos Ermínio, Jornal Midiamax)

Na segunda-feira, o prefeito da Capital, Marquinhos Trad (PSD), voltou a comentar sobre parceria com o governador Reinaldo Azambuja, na qual garante se tratar de ligação “administrativa, não política”. Conversas sobre 2020, começarão a partir de abril, afirma.

Com o governador de férias, o vice, Murilo Zauith (DEM), assumiu o comando do Estado até a semana que vem, quando Azambuja retorna ao Estado. O chefe do Executivo em exercício começou a semana em Brasília, onde se reuniu com ministros de Jair Bolsonaro.

 

(Divulgação, Governo. Uma das reuniões foi com o ministro de Justiça, Sérgio Moro, que confirmou o segundo maior índice de recursos para segurança pública. Os R$ 89 milhões garantidos, inclusive, serão destinados para o DOF (Departamento de Operações de Fronteira), segundo o governador em exercício Murilo Zauith.

Na Assembleia Legislativa, um projeto polêmico foi aprovado na CCJ (Comissão de Constituição de Justiça) e rendeu até comentário de vereador da Câmara de Campo Grande. O deputado Lídio Lopes (Patri) propôs acabar com a possibilidade da população usar a tribuna da Casa de Leis, durante as sessões parlamentares.

Hoje, representantes de segmentos, sindicalistas ou quem quer seja, podem se inscrever para fazer uso da fala. O instrumento, segundo lembrou o vereador André Salineiro (PSDB), faz parte do processo democrático. Outros parlamentares na Assembleia, como João Catan (PL), criticaram a medida, que a ainda será analisada no plenário nas próximas semanas.

(Luciana Nassar,ALMS)

Na quinta-feira, o governo federal suspendeu o uso de radares portáteis, móveis e estáticos nas rodovias brasileiras. Entre os que se posicionaram, os deputados federais Vander Loubet (PT/MS) e Dagoberto Nogueira (PDT) foram contra o decreto, enquanto Rose Modesto (PSDB/MS) acha positivo.

Em Campo Grande, o ex-candidato a presidente e vice-presidente nacional do PDT, Ciro Gomes, criticou o governo Bolsonaro, afirmando que ele trabalha “contra o Brasil”. Também criticou o jeito como a reforma da Previdência foi aprovada. “Os militares custam hoje R$ 47 bilhões aos cofres públicos e contribuem com R$ 3 bilhões. Qual a contribuição que aumentou para eles nessa reforma? Nenhuma”.  Também criticou Sérgio Moro, chamando-o de “corrupto”.

Ainda na sexta-feira, o governo promoveu audiência para explicar o projeto de concessão da MS-306, cuja licitação deve ser aberta até o fim do ano. A estimativa é investimento de R$ 1,6 bilhão, repassar à iniciativa privada por 30 anos e cobrar pedágio de R$ 8,62 em três pontos ao longo dos 221 quilômetros.

Delcídio no PTB e PP sem comando

Alípio Oliveira, Roberto Jefferson, Delcídio e Neno Razuk (Felipe Menezes, PTB Nacional)

A mais recente notícia é do ex-senador Delcídio do Amaral, que se filiou ao PTB em ato com o presidente nacional do partido, Roberto JeffersonJá o PP está sem presidente, pois aguarda direcionamento da legenda em âmbito nacional. O ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, presidiu a sigla até 11 de agosto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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