Restrição temporária da Rússia a seis geladeiras

O chefe da Senacsa, José Carlos Martin, informou ontem no Palácio de López que a Rússia suspendeu temporariamente seis geladeiras paraguaias exportando para esse mercado. É por causa de uma droga detectada e o inverno russo.
Depois de uma audiência com o presidente da República, Mario Abdo Benítez, no Palácio de López, o chefe do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa), José Carlos Martin, esclareceu que a Rússia não suspenderá a compra de carne paraguaia, mas que É uma restrição temporária. Ele disse que o serviço sanitário daquele país aplicava sanções a certas geladeiras. Segundo relatos russos, é o medicamento ractopamina, promotor de crescimento.

“A Rússia não vai suspender a compra de carne paraguaia, o que está fazendo é restringir a compra de certos refrigeradores após a detecção de certas substâncias”, disse ele. Quanto à substância, ele apontou que o uso do medicamento não é proibido no Paraguai. No entanto, ele lembrou que a Rússia tem um regulamento especial que “é respeitável”.

Martin relatou que as exportações para a Rússia geralmente caem em dezembro e janeiro, por razões climáticas. “Esperamos habilitar essas geladeiras novamente”, disse ele. Segundo a Rússia, as indústrias afetadas são: Frigorífico Norte, Chortitzer, Neuland, FrigoChaco, Guaraní e Mussa, além da Upisa, produtora de vieiras.

O chefe da Senacsa informou que 60% do mercado russo ainda está aberto.

Segundo a Senacsa, os embarques deste ano para a Rússia (janeiro-novembro) já atingiram 80.319 toneladas, das quais US $ 264,6 milhões entraram no país. É o principal mercado em quantidade, embora o Chile exceda em valor US $ 330,9 milhões por 75.705 toneladas.

Por seu turno, o ministro Rodolfo Friedmann informou o presidente que Taiwan aceitava a exportação de carne fresca e hambúrgueres por via aérea para o país asiático. O objetivo agora é enviar miudezas.

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