Para especialistas, método melhora qualidade de vida no início do envelhecimento
TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL NA MENOPAUSA PODE TRAZER MUITOS BENEFÍCIOS EM CURTO E LONGO PRAZO FOTO: THINKSTOCK
Embora seja uma fase natural pela qual muitas mulheres vão passar, a MENOPAUSA AINDA É VISTA DE MODO BASTANTE NEGATIVO, principalmente pelo que provoca no organismo. Entre os 45 e 55 anos começam as FAMOSAS ONDAS REPENTINAS DE CALOR, alterações do humor, suores noturnos, distúrbios do sono, e até uma QUEDA NA LIBIDO, dentre outras ocorrências.
PRECISO DE UMA SAÍDA JÁ!
Uma das soluções atuais para enfrentar esse período é a REPOSIÇÃO HORMONAL, uma vez que a raiz dos sintomas indesejáveis é a redução na produção deles, tão essenciais nas funções corporais. “Podemos restabelecer todos os hormônios que entram em falência, como o ESTROGÊNIO, A PROGESTERONA E A TESTOSTERONA”, diz a Dra. Marcelle Ayres, ginecologista. Segundo ela, o processo NÃO CESSA A MENOPAUSA, MAS CONTRIBUI NO SEU CONTROLE e, inclusive, na prevenção de danos em longo prazo.
QUEM NÃO PODE FAZER A REPOSIÇÃO
De acordo com o Dr. Rainer Moreira, médico ortomolecular, as contraindicações para a sua realização dizem respeito ao câncer em atividade, acidente vascular cerebral prévio, insuficiência cardíaca congestiva grave e TROMBOSE VENOSA PROFUNDA. “Elas deverão ser avaliadas pelo seu médico de confiança, através de exame de sangue, ultrassom (transvaginal também), mamografia, etc.”.
TRATAMENTO COM HORMÔNIOS PODE AJUDAR COM A PERDA DE MASSA MUSCULAR, COMUM DE ACONTECER COM O ENVELHECIMENTO FOTO: THINKSTOCK
GARANTIA DE SUCESSO
“Quando o tratamento é bem individualizado, o sucesso alcançado é maior e garantido”, o mesmo profissional continua, já que as doses poderão ser personalizadas em função da necessidade e perfil observados. “Diminuindo assim os riscos dos efeitos desagradáveis durante o procedimento”.
Para a Dra. Marcelle, uma boa parte do PÚBLICO FEMININO ACREDITA QUE POSSA ENGORDAR ao fazer tal escolha, ou pior, aumentar a chance de ter câncer. “Isso é cultural. A medicina evoluiu muito. Hoje em dia temos terapias modernas como, por exemplo, o USO DE HORMÔNIOS BIOIDÊNTICOS (nos quais a estrutura química e molecular é igual a encontrada nos produzidos pelo corpo, independente da fonte de origem, natural ou sintética), cujo risco associado é praticamente mínimo”.
OPÇÕES DISPONÍVEIS
Além da técnica citada, existem:
REPOSIÇÃO ORAL: com quantidades relativamente baixas de estrógenos, por via oral. Precisa ser metabolizado internamente e PODE CAUSAR COMPLICAÇÕES em alguns quadros, COMO HIPERTENSÃO E DIABETES.
GEL TRANSDÉRMICO: os hormônios entram pela pele, caem na corrente sanguínea e se espalham. A vantagem é que NÃO AGRIDE O FÍGADO.
IMPLANTE ABSORVÍVEL: colado sob a pele, com duração de seis meses. Não é necessário retirá-lo, pois será completamente absorvido depois.
IMPLANTE SUBCUTÂNEO: não absorvível, com prazo de uso de 12 meses. Há de ser removido.
CREME VAGINAL: dos mais usuais, é administrado com um aplicador, que acompanha a bisnaga.
EFEITOS COLATERAIS CHATINHOS
INDEPENDENTE DO MÉTODO, REPOSIÇÃO CONTRIBUI PARA MANTER A LIBIDO SEXUAL EM ALTA! FOTO: THINKSTOCK
Vale lembrar que como os recursos são personalizados, cada paciente reagirá de uma maneira. Conforme a ginecologista, pode haver SANGRAMENTOS VAGINAIS, AUMENTO DO VOLUME E SENSIBILIDADE DOS SEIOS, náuseas, oscilação de humor.
Os FITOESTRÓGENOS, HORMÔNIOS À BASE DA ISOFLAVONA DA SOJA, surgem como uma alternativa natural, que pode desencadear menos transtornos do gênero.
OLHAR POSITIVO
“As mulheres estão buscando cada vez mais o bem-estar, a qualidade de vida, valorizando a libido, o humor”, coloca o Dr. Moreira. Ele afirma que os GANHOS DA REPOSIÇÃO VÃO DESDE FAVORECER O SONO, PROTEGER O CORAÇÃO E O CÉREBRO A AUMENTAR O METABOLISMO e a concentração fisiológica de colágeno na pele. Como resultados mais imediatos, a Dra. Marcelle aponta o alívio dos calores, melhora do aspecto das unhas e cabelos, e RESSECAMENTO VAGINAL. OSTEOPOROSE e massa muscular são igualmente ajudadas.
PELO TEMPO QUE FIZER BEM
A intervenção terapêutica é geralmente mantida pelo tempo em que prevalecem os maiores desconfortos – em torno de cinco anos. “Porém, se mantivermos um controle criterioso anual, podemos estender enquanto os benefícios forem maiores que os riscos”, ela pontua. Já não é mais apropriada a partir dos 65 anos, reforça o doutor.
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