Repórter é agredido em Bella Vista Paraguai

O repórter Roberto Esquivel (54), foi agredido por militares na cidade de Bella Vista Norte, departamento de Amambaí no ultimo sábado.

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Ele falou que viveu momentos de terror e foi torturado pelos efetivos militares no momento em que mostrava através de imagens a situação atual em que se encontra essa cidade no meio da pandemia.

Esquivel disse que durante a manhã de sábado (18) se encontrava percorrendo a zona central da cidade de Bella Vista, vizinha com Bela Vista (Brasil), mostrando através de filmagens em redes sociais como se via a área em plena quarentena sanitária, com pouco movimento comercial, alguns locais funcionando normalmente e com medidas de higiene implementadas, outros fechados há meses e abandonados.

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Ele disse ao jatobanews que se aproximaram os efetivos militares que vigiavam a fronteira e com o comandante acusaram-no de querer estar passando informações para o grupo criminal PCC (Primeiro Comando Capital), o que ele desmentiu.

Depois eles se amontoaram sobre ele para começar a torturá-lo.Esquivel explicou que é diabético e de alta pressão.

No momento em que estava sendo pressionado pelos fardados sentiu falta de ar e por isso implorou-lhe para que não lhe coloquem máscaras, além disso era para que a população não veja quem estava sendo interceptado.

Disse-lhes que estava tendo problemas em respirar, não quiseram saber nada e com má intenção lhe apertaram o nariz.Posteriormente foi levado pela patrulha dos militares e foi levado para uma delegacia.

O titular da dependência policial pediu que eles deixassem Esquivel no comando. Logo em seguida Roberto Esquivel foi levado para um centro de cuidados local para ser submetido a testes médicos.

Em imagens que percorreram as redes sociais, puderam-se notar marcas de lesões pelo corpo. Depois ele retornou à esquadra para residir a denúncia.Horas após o incidente, o exército paraguaio emitiu um comunicado do que aconteceu.

No escrito menciona que o jornalista supostamente quis atravessar a fronteira em direção ao lado brasileiro com a intenção de transgredir o decreto presidencial de combate ao coronavirus, versão que Esquivel nega querer ter feito, porque em todos os momentos destaca que só estava fazendo o seu trabalho como comunicador, o de mostrar a situação da cidade no meio da pandemia.

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Fonte: Armando Loureiro / jatobá noticia