Quadrilha usa até fuzil calibre 50 para assaltar carro-forte no Paraguai

Bandidos armados até com fuzil calibre 50 assaltaram carro-forte nesta quinta-feira (28) no Paraguai. O assalto ocorreu na altura do km 256 da Ruta PY 02, na zona urbana de Juan E. O’leary, cidade localizada no Departamento (equivalente a Estado) de Alto Paraná, entre a capital Asunción e Ciudad del Este.

Em linha reta, o local do assalto fica a menos de 100 quilômetros do território sul-mato-grossense. O carro-forte pertence à empresa de transporte de valores Mbareté Porã, que tem sede em Pedro Juan Caballero, cidade vizinha de Ponta Porã (MS), a 323 km de Campo Grande.

De acordo com a Polícia Nacional, o assalto ocorreu por volta de 12h30 (horário de MS). Quatro funcionários da empresa transportadora de valores seguiam da capital para Ciudad del Este quando o blindado foi fechado por duas SUVs, uma Toyota Fortuner prata e uma Hyundai Tucson cor escura, ambas com placa do Paraguai.

Cartuchos de calibres 50 (maior) e 5.56 recolhidos no local do assalto (Foto: ABC Color)
Cartuchos de calibres 50 (maior) e 5.56 recolhidos no local do assalto (Foto: ABC Color)

No meio da estrada, pelo menos sete assaltantes usando capacetes e coletes à prova de bala abriram a tampa da carroceria da Toyota e começaram a atirar no carro-forte com um fuzil calibre 50 e outras armas de menor poder de impacto, entre elas uma de calibre 5.56. Cartuchos deflagrados foram recolhidos no local.

Os seguranças foram identificados como Ladislado Martinez, Tomas Aldemir Benitez, Pablino Florentin Garcia e Santiago Centurion Ramos. Nenhum deles ficou ferido.

Imagens gravadas por pessoas que passavam pelo do local mostram o ataque ao carro-forte e o barulho dos tiros.

As balas deixaram marcas no para-brisa do carro-forte, mas percebendo que a blindagem não resistiria à arma de guerra, os seguranças se esconderam na parte traseira do carro-forte. Os bandidos levaram malote com dinheiro, mas o valor roubado não foi informado. A Tucson foi abandonada a 50 metros do local do assalto.

Equipes de investigações e do pelotão tático da Polícia Nacional foram deslocados para a região na tentativa de localizar os assaltantes. A principal suspeita é que sejam integrantes de alguma facção criminosa instalada na fronteira com o Paraná ou Mato Grosso do Sul.

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