Projeto de lei quer permitir uso arma aos guardas municipais; Tema é discutido na Câmara Municipal

Um projeto de lei, da Câmara Municipal de Campo Grande, quer permitir o uso de armamento de fogo aos guardas municipais, como forma de auxílio ao trabalho da Polícia Civil e Militar. Hoje (16), o tema foi discutido entre os vereadores do poder legislativo da Capital.

Atualmente são mais de 1,3 mil guardas municipais que auxiliam na segurança publica da Capital. Conceder a eles o uso de arma de fogo é uma discussão que quer se transformar em projeto de lei na câmara dos vereadores. Mas o legislativo esta confuso com essa decisão.

“Nós estamos ainda pensando nesse assunto para poder ter uma posição concreta, porque a responsabilidade de portar uma arma é muito grande”, diz o vereador, Gilmar da Cruz.

Alguns acreditam que essa atitude não cabe ao município, e sim ao governo federal. “É inconcebível que se dê uma arma para um guarda municipal portar, na defesa da sociedade sem o devido preparo primeiro isso, segundo lugar é que consequentemente aprovado o projeto, que eu não acredito, nós vamos estar gerando despesa, para compra do armamento, da munição”, diz o vereador, Zeca do PT.

“Se for para armar a guarda para ser guarda patrimonial, acho que é desnecessário, mas para integrar a guarda municipal a todo sistema de segurança, é preciso que a gente faça um amplo debate, acho que começa agora com apresentação desse projeto de lei”, diz a vereadora, Luiza Ribeiro.

As opiniões foram todas colocadas no plenário para em seguida receber a votação do projeto. Quem esta a frente dos casos diariamente, enxerga como positiva o armamento da guarda municipal para o fortalecimento do trabalho.

“A guarda municipal é mais um braço que vem ajudar a sociedade e a necessidade em momento de confronto, que a guarda municipal seja armada, claro que com o devido aparelhamento, com técnicas especiais, para que eles também garantem não só a integridade física da sociedade como dos próprios membros da guarda municipal”, diz o delegado, Fernando Nogueira.

A sessão terminou as 11h30 e o projeto não foi votado. Com isso o projeto foi adiado e a votação volta na próxima quinta-feira. (Com colaboração Willian Franco, TV MS Record)