Presos ameaçados pelo PCC pedem transferência

Seis detentos do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande afirmam que correm o risco de serem mortos por membros do PCC e que precisam ser transferidos para continuarem vivos. De dentro do presídio, eles telefonaram nesta sexta-feira (16) para a redação do Capital News.

A informação sobre a ameaça chegou ao conhecimento da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), que disse já ter tomado as providências para garantir a integridade dos custodiados.

Julio Cesar Alves disse que decidiu procurar a imprensa porque acredita que poderá ser morto ainda hoje, se não for transferido. “Ontem eles quebraram grade, tentaram nos matar. Não queremos morrer”, afirmou. “Se não formos transferidos ainda hoje, vamos ser mortos”.

Os outros detentos marcados para morrer, segundo ele, são: Leonardo Soares Rosa, Lucas Petroso Barbosa, Marciano Ferreira, Ademilson dos Santos Ribeiro e Mauro Queiróz Cáceres.

SITUAÇÃO DEGRADANTE
Os presos também denunciaram estar confinados uma situação de degradante, sem água corrente, alimentação e banho de sol, mas a Agepen diz que a informação não procede.

“Todas as celas possuem torneira e água potável. A informação não procede. A alimentação também está sendo entregue normalmente”, afirmou o presidente da Agência, Ailton Stropa.

Hoje, a Penitenciária de Segurança Máxima possui cerca de 2,4 mil presos.

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