Prefeito de Costa Rica cogita também disputar prefeitura de Campo Grande em 2020

Entre 2001 e 2019, Waldeli ficou fora do comando do Executivo costarriquense por apenas quatro anos, entre 2012 e 2016
Empresário, rico e prefeito pelo quarto mandato em Costa Rica. Waldeli Rosa (MDB) não se contenta com as atuais conquistas e segue com grandes ambições na política. Além de poder almejar para 2022 candidatura ao Senado ou Governo, cogitando inclusive trocar de partido se necessário, ele também mira Campo Grande.

A possibilidade de buscar um quinto mandato à frente de uma prefeitura – que no caso seria a de Campo Grande – não é descartada por Waldeli, que de 2001 até hoje ficou apenas quatro anos sem comandar a cidade de 20.823 habitantes, conforme estimativa de 2019 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

“Estamos analisando as resoluções do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre isso antes de tomar qualquer decisão e não descarto concorrer a eleição em Campo Grande também. Hoje é claro que não posso concorrer em municípios vizinhos a Costa Rica, mas precisamos ver como proceder em outras cidades”, explica Waldeli.

Eleito em 2000 prefeito de Costa Rica pelo PMDB, ele foi escolhido por 3.886 eleitores, 40% do total de votos válidos. Já em 2004 foi reeleito com 8.113 votos, sendo candidato único pelo mesmo PMDB. Ele encerrou o mandato em 2008, mas voltou às urnas em 2012, retornando à prefeitura de Costa Rica.

Naquele ano, Waldeli concorreu pelo PR e impediu a reeleição de Jesus Baird, que estava no PMDB, recebendo 6.892 votos (54,50%). Em 2016, ele buscou a reeleição e chegou ao quarto mandato com 10.426 votos, o que corresponde a expressivos 76,57%.Já sobre as eleições de 2020 em Costa Rica, Waldeli definiu que irá apoiar Leandro Bortolazzi como seu sucessor à frente da gestão municipal da cidade. Leandro foi empossado recentemente como secretário municipal de Assistência Social e é sobrinho da esposa de Waldeli, Áurea Fresarin Rosa, ex-chefe da mesma pasta.Para 2022, o atual prefeito costarriquense ainda afirma que estuda candidaturas ao Senado ou ao Governo do Estado e, se não encontrar espaço para tal no MDB, sua atual sigla, vai buscar encontrá-lo em outros partidos.

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