Prefeito alega 'não tem como pagar R$ 15 mil' para a Defensoria Pública










O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), alega que a Defensoria Pública só acrescentou uma petição em ação que o defendeu, sendo que a peça de defesa já havia sido feita por seu advogado, por isso questiona os R$ 15,5 mil cobrados pelo órgão. Além disso, relatou que o foro privilegiado não foi levado em conta, tendo em vista que a sentença foi preferida por juiz de primeiro grau.

“Olha a Defensoria ela merece todo o meu respeito, mas não tem como pagar 15 mil reais da maneira com estão querendo, (o defensor) fez uma petição, num processo em que a defesa já havia sido feita, e numa ação judicial julgada quando estava de volta (à Prefeitura) e neste momento quem tinha que julgar era o TJ (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Prefeito tem foro privilegiado”, disse durante agenda pública na tarde desta segunda-feira (11)”.

“Então defesa estava feita e defensoria entrou cobrando 15 mil reais, sou advogado, uma petição valer 15 mil?”, questionou. Na Justiça a ‘briga’ se arrasta desde o final do ano passado. Ele já tentou por duas vezes ‘se livrar’ da dívida, mas até agora não houve respaldo da Justiça.

Caso – Bernal foi representado por um defensor público em ação ingressada pelo MPE (Ministério Público Estadual) quando ele ainda estava com mandato cassado. O motivo foi a contratação do então presidente da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil seccional de Mato Grosso do Sul), Júlio César Rodrigues, em 2013. Como, segundo os autos, no meio do processo o advogado responsável parou de responder, foi determinado que a defensoria agisse na defesa do progressista.




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