A obra, totalmente financiada pela margem paraguaia da Itaipu Binacional, no valor de G. 616.836.755.744, avança em diferentes frentes com rigoroso controle de qualidade.
A ponte Bioceânica ganha força nas duas margens do rio Paraguai. Já foram concluídas 19 cabeceiras e 174 estacas, que farão parte da base da futura ligação internacional entre Carmelo Peralta (PY) e Porto Murtinho que apresenta execução geral de 14,43%.
A obra, totalmente financiada pela margem paraguaia da Itaipu Binacional, no valor de G. 616.836.755.744, avança em diferentes frentes com rigoroso controle de qualidade.
As estacas são cilindros de betão armado que servem de fundação à ponte a uma profundidade variável entre os 33 e os 43 metros e que se inserem no maciço rochoso. No total, serão construídas 300 estacas nas duas margens do rio.
Segundo o Engenheiro Fernando Barúa, chefe do Departamento de Obras e Manutenção da Itaipu, na etapa de Infraestrutura, tanto no trecho de viadutos de acesso quanto no trecho estaiado, das 300 estacas previstas, 140 foram executadas (de um total de 142) do lado paraguaio, e 31 estacas (de um total de 158) do lado brasileiro, atualmente com 4 pilares (máquinas para fundações de edifícios).
Da mesma forma, 19 cabeças de um total de 24 (no PY) foram executadas e 3 das 28 cabeças estão em processo de execução no lado brasileiro.
Acima das referidas estacas e cabeceiras erguem-se os pilares que sustentam a ponte, na zona dos viadutos. A construção deste último está em pleno andamento no lado paraguaio.
Anteriormente, na zona do início do viaduto de acesso à futura ponte, foi construída uma grande estrutura correspondente à cabeceira do Encontro 1, com 710 metros cúbicos de Betão armado.
Questionado sobre os trabalhos que estão a ser executados na área da construção, Barúa indicou que os trabalhos se intensificam na fase de mesoestrutura ou elementos verticais, tendo sido betonados 390 metros cúbicos no Encontro 1 e o processo de reforço/concretagem está em curso. pilhas 2, 3, 4 e 5 localizadas no lado paraguaio. Ao mesmo tempo, referiu que os trabalhadores realizam a montagem e desmontagem da cofragem trepante em altura, entre outras tarefas exigidas.
Fonte: Porto Murtinho Noticia
