Seis servidores integrantes da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul foram demitidos por abandono do cargo que ocupavam e outras transgressões disciplinares consideradas graves, de acordo com decretos publicados no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (22), assinados pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
Conforme as publicações, as sanções foram impostas “diante da gravidade dos fatos praticados” e por terem desobedecido aos deveres estabelecidos na Lei Orgânica da Polícia Civil.
Todos responderam a processos administrativos disciplinares por diversos motivos. Um deles, perito médico legista, respondeu a dois procedimentos: um por abandono do cargo e outro por desídia no cumprimento do dever; ausência ao serviço sem justificativa, e transgressões disciplinares de natureza grave.
Uma ocupante do cargo de investigadora foi demitida por crime contra a administração pública; por receber propinas, comissões, presentes ou vantagens de qualquer espécie, em razão do cargo ou função; e transgressões disciplinares de natureza grave.
Três investigadores foram punidos por abandono do cargo e transgressões disciplinares de natureza grave.
Um deles também respondeu por crime contra a administração pública e desídia no cumprimento do dever e esteve envolvido em caso de extorsão a um grupo de sacoleiros, que contrabandeavam roupas da Bolívia para o Brasil.
Enquanto outro foi flagrado transportando cerca de 45 kg de cocaína em um compartimento escondido no carro que conduzia na BR-262, em maio de 2017.
Por fim, uma escrivã foi demitida por lesão aos cofres públicos e dilapidação ao patrimônio estadual; e outras transgressões disciplinares de natureza grave.
Segundo o Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) todos os processos tramitaram de forma distinta na Corregedoria da Polícia Civil, sem um ter relação com o outro, apenas foram publicados simultaneamente. Além disso, informou que acompanhou os casos e tem prestado assistência aos membros filiados.
Fonte – Midiamax