PMA divulga resultados de operação de fisclaização “Semana Santa”

A Polícia Militar Ambiental realizou, desde às 12h00 de segunda-feira (10) e encerrou nesta segunda-feira (17) às 8h00, a Operação Semana Santa, que contou com efetivo de 310 homens. Devido ao feriado prolongado, o foco da fiscalização foi prevenir a pesca predatória, em virtude de o número de turistas de fora e do Estado, que aumenta significativamente nos rios neste período, especialmente, devido a tradição religiosa de se comer carne de peixe durante a semana santa.

Foram também desenvolvidas barreiras e combate ao desmatamento, poluição, extração ilegal de madeira, carvoarias irregulares e outros crimes ambientais contra a flora e fauna, inclusive, com visitas preventivas às propriedades rurais.

Equipes da sede (Campo Grande) trabalharam itinerantes, em fiscalização no rio Pardo, Anhanduí, Aquidauana, Taquari, bem como por terra fiscalizando todos os tipos de crimes e infrações ambientais. Reforçaram também Subunidades do interior.

As 25 subunidades da Polícia Militar Ambiental intensificaram a fiscalização em suas respectivas áreas, utilizando inclusive, o efetivo administrativo. Foram desenvolvidas também barreiras e combate ao desmatamento e carvoarias irregulares, extração e transporte de madeira e carvão ilegais e outros crimes contra a flora; caça, tráfico de animais e outros crimes contra a fauna, bem como o transporte de produtos perigosos e os crimes de poluição e outros crimes ambientais, bem como trabalhos preventivos com visitas preventivas às propriedades rurais.

RESULTADOS

Apesar de um dia a mais, essa operação foi mais tranquila do que a anterior. As chuvas podem ter influenciado na menor quantidade de infrações. Foram 15 autuados por infrações ambientais, enquanto foram 17 autuados na operação em 2016. À exceção de dois autuados por exploração ilegal de madeira, todas as infrações foram relativas à pesca.  Dos 13 autuados, seis foram por pesca e transporte de pescado sem licença e sem a Guia de Controle de Pescado e nove por pescar sem a licença ambiental, o que não é crime, mas somente infração administrativa.

Foram 118 kg de pescado apreendidos e 163 kg na operação passada. Ressalta-se, que dos 108 kg contados como apreendidos, 10 kg estavam presos a petrechos ilegais do tipo redes de pesca, anzóis de galho e espinheis armados nos rios e, por estarem vivos, foram soltos nos rios.

Com relação aos petrechos de pesca proibidos as apreensões de redes de pesca, apesar de menores do que em 2016, se destacaram, com 22 redes apreendidas. Na operação passada foram 38 redes. Destacam-se os tamanhos das redes, que mediram 2 km ao todo.

As multas aplicadas nesta operação foram menores à operação passada, com R$ 12.940,00 e R$18.320,00 na operação passada. Multas com valores diferentes entre as operações dependem dos tipos de ocorrências, pois alguns tipos infracionais ambientais preveem multas elevadas. (Com assessoria).

 

Tero Queiroz