Paraguai deixará os 10 principais exportadores de carne este ano

Um declínio significativo no volume de exportação de carne bovina, atribuído ao declínio na existência de gado registrado nos últimos anos, privará o Paraguai de fechar este ano no seleto grupo dos 10 maiores exportadores de carne bovina do mundo, de acordo com o último relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
A agência dos EUA espera que o Paraguai feche este ano como o décimo primeiro maior exportador mundial de proteína vermelha, renunciou duas posições no ranking, desde que no ano passado fechou na posição número nove, conforme detalhado nas estatísticas apresentadas no relatório.

No final de 2019, o Paraguai venderá cerca de 320.000 toneladas (peso-carcaça) de carne bovina, volume que representa uma retração de 12,3% em comparação com as 365.000 toneladas exportadas em 2018; ou seja, este ano o volume sofrerá uma queda considerável de 45.000 toneladas (peso da carcaça).

OS FORNECEDORES

O relatório semestral do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) afirma que este ano o comércio mundial de carne bovina chegará a 11.022 milhões de toneladas. Os maiores exportadores serão o Brasil, com 2.250 milhões de toneladas, Austrália 1.657 milhões de toneladas, Índia 1.600 milhões de toneladas, Estados Unidos 1.418 milhões de toneladas, Argentina 700 mil toneladas, Nova Zelândia 650 mil toneladas, Canadá 570 mil toneladas, Canadá 570 mil toneladas, Uruguai 470 mil toneladas , União Européia 360 mil toneladas, México 355 mil toneladas, Paraguai 320 mil toneladas e os demais exportadores com 672 mil toneladas, informou o USDA.

Rebanho bovino

O primeiro período de vacinação contra a febre aftosa deste ano trouxe como destaque o crescimento do rebanho bovino nacional após quatro anos de retração. Segundo dados informais do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa), a imunização cobriu 13.700.000 de bovinos, o que representa cerca de 250.000 cabeças a mais do que no ano passado.

No entanto, este ano o setor pecuário sofreu vários golpes e a partir do próximo ano uma redução na população bovina nacional poderá ocorrer novamente, conforme avançou a Associação Rural do Paraguai (ARP).

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