“Nós não concordamos”, afirma Azambuja sobre convênio com o Ministério da Justiça

O Governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), afirmou durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (19) na sede da Polícia Militar Ambiental (PMA) que Mato Grosso do Sul não é favorável ao pacto de convênio com o Ministério da Justiça em relação a região fronteiriça. “Não concordamos com a manutenção do convênio”, afirmou Azambuja. O pacto de convênio vence dia 24 de julho e ainda não há contraproposta do Governo Federal, segundo o gestor estadual.

O convênio feito há cinco anos atrás com o antigo governo foi firmado diante da disponibilização da estrutura da Polícia Civil do estado, mas Reinaldo explica que as novas regras do convênio são prejudiciais para o estado porque não há uma contrapartida. “Nós não concordamos com as regras desse convênio. Eu mandei um ofício ao ministro Moro, que Mato Grosso do Sul não concorda com a manutenção. Então nós estamos abertos para continuar a parceria, mas não podemos continuar a parceria onerando a população sul-mato-grossense, que tem pago essa conta”, finalizou.

CONVÊNIO
Os números apresentados pela Sejusp, das ações das forças policiais no combate ao tráfico de drogas, somam quase 1,5 mil quilos de drogas apreendidas no Estado entre maio de 2015 e maio de 2019. Nos últimos três anos a Polícia Civil instaurou 11.763 procedimentos policiais e outros 31.448 laudos periciais foram emitidos pela Coordenadoria Geral de Perícias entre julho/2014 a maio/2019.

Contando com a de Campo Grande, a Polícia Federal possui somente seis unidades no Estado que poderiam comportar os presos do tráfico, caso o convênio não seja restaurado. Dourados, Ponta Porã, Naviraí, Corumbá e Três Lagoas são as cidades que possuem delegacia da Polícia Federal.

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