No feriado prolongado, Ambiental inicia operação contra pesca predatória e tráfico de papagaios

Para coibir a pesca predatória e o tráfico de animais silvestres, em especial os papagaios, a Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul inicia nesta quarta-feira (9) a Operação Padroeira do Brasil. Com referência direta ao feriado do dia 12 de outubro, a fiscalização começa ao meio dia do e termina às 8h de segunda-feira (14).

Pelo menos 362 policiais militares vão trabalhar nesses dias de feriado prolongado. Os trabalhos serão realizados dentro da Operação Pré-piracema – iniciada em 1º de outubro para prevenir e reprimir a pesca predatória no período em que os peixes se preparam para a reprodução. A Operação Pré-piracema se estenderá até o dia 5 de novembro.

Comandantes das 25 subunidades vão empregar todo o efetivo na fiscalização nas áreas de atuação. Todo efetivo administrativo, que já foi reduzido para a Operação Pré-piracema, será utilizado na Operação Padroeira do Brasil.

Quatro equipes da Ambiental de Campo Grande vão prestar serviços itinerantes – fiscalizando todos os crimes e infrações ambientais. Também estarão em contato com equipes dos rios para deslocamento de presos e materiais para delegacias, em caso de prisões em flagrante.

Papagaios

A Operação Padroeira do Brasil vai dar atenção especial ao tráfico de papagaios – a espécie mais traficada no Estado. O período é considerado preocupante para a Polícia Ambiental devido a época de reprodução dda ave, de agosto a dezembro.

Outros crimes ambientais serão combatidos e prevenidos, tais como desmatamentos e carvoarias irregulares, com visitas às propriedades rurais; transporte ilegal de produtos perigosos; e poluição, além de combate a todos os crimes contra a fauna e flora.

Na operação passada (2018) foram autuados 10 infratores, aplicados R$ 53 mil em multas e apreendidos 48 kg de pescado. Somente três infratores foram presos por pesca predatória.

Com relação aos outros crimes e infrações ambientais foram cinco pessoas autuadas por desmatamento, uma por maus-tratos a um cachorro e uma por construção em área protegida por degradação de preservação permanente (APP).

Bruno Chaves, Subsecretaria de Comunicação (Subcom), com informações da PMA.

Foto: PMA