“Não vou descartar nenhuma atividade política”, diz Odilon após eleições

O juiz está sendo cotado para disputar a prefeitura de Campo Grande em 2020

Por MARESSA MENDONÇA E IZABELA JORNADA

Após ser derrotado nas urnas na disputa para o governo de Mato Grosso do Sul, o juiz aposentado Odilon de Oliveira (PDT), informou hoje sobre a intenção de enviar projeto de proteção das fronteiras para o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Isto porque, segundo ele, os dois têm ideias semelhantes.

Em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (29), Odilon disse aos jornalistas sobre a elaboração do projeto que prevê modificação em duas leis. Ele não detalhou para não ser, “copiado”, mas adiantou se tratar do controle do tráfico de armas e drogas e contrabando de mercadorias.

O programa deve ser enviado para a equipe de transição de Bolsonaro. “O meu é estadual e o dele nacional”, comentou, apontando semelhanças nas ideias entre ele e o presidente eleito.

AS ELEIÇÕES

Em sua primeira disputa a um cargo eleitoral, o juiz federal aposentado Odilon de Oliveira (PDT), teve 47,65% dos votos dos eleitores de Mato Grosso do Sul para ocupar o cargo de governador. Ele perdeu para  para Reinaldo Azambuja (PSDB) que teve 52,35% dos votos válidos.

PRÓXIMOS PASSOS 

Odilon declarou que “não vai descartar nenhuma atividade política daqui para frente”. Ele recebeu 616.422 votos, ou 47,65% dos votos válidos para o governo do Estado e já está sendo cotado pelo partido para disputar a prefeitura de Campo Grande em 2020.

Esta possibilidade foi levantada pelo presidente regional do PDT, o deputado federal Dagoberto Nogueira, após o resultado das eleições. Após o feriado do dia 2 de novembro, a cúpula partidária deve se reunir para propor ao juiz o início da pré-campanha para prefeito da Capital.