MS vai receber R$ 2,5 milhões, do Ministério da Saúde para cirurgias eletivas

O Ministério da Saúde vai liberar recursos para agilizar cirurgias eletivas. Em Mato Grosso do Sul, o dinheiro será dividido entre dez municípios. Isso deve ajudar a resolver situações graves como a do pequeno Otávio, de dois anos que espera por uma cirurgia desde os quatro meses de idade.

O filho da dona de casa, Lidiane dos Santos Silva, que hoje está com dois anos e sete meses, já nasceu com problemas. O laudo médico comprova a necessidade de uma cirurgia, que a mãe espera desde que o pequeno tinha quatro meses.

“Sempre é isso nunca tem vaga, sempre tem casos mais urgentes quando surge algum tipo de vaga e o dele só vem esperando, só aguardando cada vez eles cresce mais e se for prejudicar, vai prejudicar, porque ele está se desenvolvendo e essa cirurgia nunca chega”, diz Lidiane.

O tipo de operação que Otavio precisa é classificada como eletiva, que não são consideradas de urgência, mas segundo o médico, Valdimário Rodrigues Júnior, o procedimento, não pode demorar muito para ser realizado.

“Vai chegar um determinado momento que precisa ser resolvido esse problema, precisa ser enfrentado porque essa criança vai ser atendida pelo SUS e está na constituição que é dever do estado que tenha saúde para toda nossa população”, explica o médico.

Para acelerar o acesso às cirurgias eletivas do Sistema Único de Saúde (SUS) para 2013 e 2014, MS vai receber R$ 2,5 milhões, do Ministério da Saúde. Os recursos serão repassados a 10 municípios do Estado e serão liberados em duas parcelas.

De acordo com a publicação, serão contempladas as cidades de Campo Grande , Aquidauana , Cassilândia , Costa Rica , Coxim , Dourados , Paranaíba , São Gabriel do Oeste , Sidrolândia e Três Lagoas.

Campo grande deve receber a maior parte, mais de R$ 1,7 milhão. “Apesar de n]ao ser um valor tão alto, R$ 1,7 milhões gastos com poucas cirurgias, em torno de 2 mil cirurgias, mas até dezembro vamos conseguir dar uma levantada nessa quantidade de cirurgias realizadas”, diz a auditora Sesau, Luciene Magalhães.

40% desse valor devem ser liberados, até o próximo mês e os 60% restantes, serão liberada em outra publicação de portaria especifica. (Com colaboração Mara Riveiros, TV MS Record)