Mato Grosso do Sul criou a Controladoria-Geral do Estado para combater desvios de recursos públicos e investigar denúncias de corrupção. A Rede de Combate à Corrupção divulgou nesta sexta-feira (9) o levantamento de como o governo do estado e as prefeituras estão cumprindo a lei da transparência, que é uma das formas de melhorar a aplicação do dinheiro público.
Em uma escala de zero a 10, a média das prefeituras do estado em transparência aumentou de 3,6 para sete. Mas alguns municípios não melhoraram como Vicentina que obteve 0,2, Bodoquena com 1,3, seguido por Ponta Porã (2,3) e Fátima do Sul (2,9). Campo Grande ficou em 12º no ranking dos municípios do estado com 8,7.
Apenas uma prefeitura atingiu a nota máxima. Inocência foi a única que recebeu 10. Outros seis municípios obtiveram notas altas: Aral Moreira, Chapadão do Sul, Eldorado e Selvíria receberam 9,3; Rochedo, 9,2 e Pedro Gomes 9,1.
Segundo o Ministério Público do Estado (MP-MS) esse levantamento será enviado para as promotorias das cidades avaliadas para que providências sejam tomadas em relação aos municípios que tiveram nota baixa. O gestor público que descumpre a lei da transparência pode sofrer consequências, como ter bloqueada a transferência de recursos voluntários e até responder pelo crime de responsabilidade.
Na esfera estadual, Mato Grosso do Sul ganhou destaque ao sair da nota 1,4, em 2015, para 10 no último levantamento. Mesmo com o bom desempenho, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) sancionou a lei que cria a Controladoria-Geral.
G1