Ministério Público sugere dois outros locais para estátua de Manoel de Barros

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPE) sugeriu dois locais para colocar a estátua de Manoel de Barros. As sugestões são no canteiro central dos altos da Avenida Afonso Pena, próximo ao “M” já instalado no local, ou no canteiro no início da Avenida do Poeta.

O pedido sugere o primeiro local nos altos da Afonso Pena, por já existir uma homenagem ao poeta e ficar ao lado do futuro Aquário do Pantanal.

Já o segundo, na Avenida do Poeta, seria outro lugar adequado para que a estátua ficasse em meio aos animais e vegetação nativas.

Conforme o MPE, o procurador de justiça Evaldo Borges Rodrigues da Costa e a promotora de justiça Luz Marina Borges Maciel Pinheiro, protocolaram a petição na última quarta-feira (14). O pedido foi encaminhado ao Juiz de Direito da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande.

Enquanto o local de instalação da obra não é definido, a estátua está em exposição no Museu de Arte Contemporânea (Marco), em Campo Grande.

IMPASSE

A instalação da estátua do poeta Manoel de Barros, que estava programada para o mês de agosto, no canteiro da Avenida Afonso Pena, entre as Ruas 13 de Maio e Rui Barbosa, está pendente.

O MPE questionou o fato de a estátua “disputar” espaço com o monumento da Força Expedicionária Brasileira.

O monumento custou R$ 232 mil aos cofres do Estado e seria instalado no dia 4 de agosto.

Empresas privadas, em parceria com a Prefeitura de Campo Grande, foram responsáveis pela revitalização do canteiro, mas que agora não receberá mais a obra.

O projeto tem custo zero para a administração pública municipal e é supervisionado pela Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb).

 

BÁRBARA CAVALCANTI