Mesmo no frio, bicicleta é realidade de trabalhadores que não tem alternativa de transporte

Mesmo com as baixas temperaturas tem gente que não dispensa a bicicleta como meio de transporte. Alguns trabalhadores que precisam enfrentar o frio porque não têm alternativa. Outros que adotaram a magrela porque é mais econômica e não polui o meio ambiente.

Em meio a massa de ar polar que insiste em permanecer, Campo Grande amanhece. Pelo Horário de Mato Grosso do Sul, às 06h50 a temperatura estava na casa dos quatro graus, mas nosso corpo recebe essa baixa temperatura em uma sensação térmica ainda menos, ou seja, está muito frio. 

O sol já apareceu, mas ainda não conseguiu aquecer esse começo do dia que está bem gelado e a equipe de reportagem do MS Record, saiu as ruas para mostrar a realidade do ciclista, gente corajosa.

Trabalhadores que preferem o vento gelado, a ter de enfrentar o transporte público, por meio dos ônibus coletivos.

“Mais perto, mais fácil, melhor que andar de ônibus”, diz o mecânico, Luiz Jorge Martins.

“A bicicleta é bom que já faz exercício, esquenta o corpo”, diz o monitor de alarmes, Maikon da Silva.

“É difícil né rapaz porque a situação força a gente fazer isso, estou até chorando de frio sou corumbaense, estou acostumando”, diz o auxiliar de depósito, Rodolfo Valentim.

Já do outro lado da cidade, mais ciclistas diante das baixas temperaturas. São bombeiros que passaram a utilizar a bicicleta todos os dias no trajeto de casa até o quartel um dos incentivadores é major Meireles que já pedala ha 15 anos e até participa de competições.

“Sou ciclista, sempre pedalado em qualquer monmento, baixa ou alta temperatura preservando a saúde, a segurança e a sociedade essa é a intenção”, diz o major Vandiner Meireles.

Junto ao grupo, outro exemplo de dedicação a saúde: sargento Moacir de Oliveira. “A gente começou a fazer o uso desse meio para ir até o quartel onde conseguimos conquistar um bom preparo físico e a bicicleta está trazendo economia, saúde e qualidade de vida e nessa época de frio é aconselhável se agasalhar bem, roupas apropriadas, luvas, capacetes, óculos é essencial para fazer o pedal”, diz o sargento.

Campo Grande, cidade plana. 75 km de ciclovia e a expectativa do município é de que esse numero aumente. Até o fim do ano deverão ser 90 km de corredor exclusivo para ciclistas. 

“Nós temos a obra do Bálsamo em andamento, que tem em torno de 7 quilômetros de ciclovia e o prefeito determinou que a ente incluísse no projeto de recapeamento da guaicurus que colocasse uma ciclovia, que será de 8 quilômetros”, diz o secretario de obras, Semy Ferraz.

Durante a entrevista o secretário Semy Ferraz também falou sobre a ciclovia da Afonso Pena, na região central da cidade, que provocou grande polêmica por conta do pedido de tombamento da avenida, o que exigiria a remoção da ciclovia do local. Segundo ele, a intenção da prefeitura é manter a ciclovia no local, mesmo com o tombamento. (Com colaboração Willian Franco, TV MS Record)

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