Médica formada na UFMS é demitida por vazar dados sobre dona Marisa

Foi demitida na tarde desta quinta-feira, dia 02 de fevereiro, pelo Hospital Sírio-Libanês a médica Gabriela Munhoz, de 31 anos, que supostamente foi quem vazou dados sigilosos sobre a ex-primeira-dama Marisa Letícia, mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As informações são do jornal O Globo.

Gabriela é reumatologista e se formou na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) em 2009, tendo enviado informações sobre o caso para um grupo da turma que concluiu o curso naquele ano. Dali, os dados se espalharam pela internet. De acordo com o Código de Ética Médica, profissionais de saúde não podem permitir o acesso de terceiros a prontuários.

Conforme a reportagem de O Globo, a médica confirmou no grupo chamado “MED IX” que Marisa estava no pronto-socorro com diagnóstico de AVC (Acidente Vascular Cerebral) hemorrágico de nível 4 na escala Fisher — considerado um dos mais graves — e estava prestes a ser levada para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

A mensagem teria motivado algumas manifestações de ódio no grupo, como do médico residente em urologia Michael Hennich, que ao comentar o envio de Marisa à UTI postou “Ainda bem!”. Gabriela respondeu ao comentário com risadas.

O jornal carioca conseguiu conversar com Michael, que justificou a postagem dizendo que não ironizou a gravidade da saúde da paciente, mas sim um suposto erro do corretor ortográfico do telefone de Gabriela, que teria trocado UTI por URO.

Outro médico do grupo, Richam Faissal Ellakkis, também comentou o quadro de Marisa. “Esses fdp (sic) vão embolizar ainda por cima. Tem que romper no procedimento, daí já abre pupila e o capeta abraça ela”, digitou Richam.

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