Mãe e filha da mulher queimada no Parque dos Poderes temem que assassino escape

A mãe da mulher de 31 anos que foi encontrada com o corpo ainda em chamas no último dia 6, na região do Parque dos Poderes, passa os dias aguardando que a Polícia consiga prender e condenar o assassino da filha.

Luiza Rodrigues tem 58 anos e conta que Viviane Rodrigues Matos, de 31 anos, era a única filha mulher. A família é de Rondonópolis (MT), onde o corpo, parcialmente carbonizado, foi sepultado no último dia 19.

A mãe acompanha o desenrolar das investigações e cuida da filha de Viviane, que tem 14 anos de idade e está revoltada com a forma como a mãe foi morta. Luiza chegou a publicar cartazes em Rondonópolis, onde mora, e na internet, anunciando o desaparecimento da filha, e pedindo informações.

Ela conta que a última vez que manteve contato com a filha foi no dia 1º de setembro. “Como até o dia 5 ela não manteve mais nenhum contato, fiz o cartaz porque já estava preocupada, pois ela me falava que vinha recebendo ameaças. No dia 6, aconteceu a barbaridade, mas somente fiquei sabendo alguns dias depois, quando ela foi identificada”, relembra.

A mãe conta que Viviane era cabeleireira, mas a família sabia que ela frenquentava esporadicamente uma boate em Campo Grande. Em constante contato com a filha, Luiza sabia de seus relacionamentos amorosos.

“Não posso afirmar com certeza, mas acredito que alguém que a conhecesse e que estivesse com muita raiva praticou este crime. Ela era de pavio curto e não aceitava muita provocação e deve ter discutido com a pessoa que a matou”, afirmou.

Luiza Rodrigues afirmou também que quando foi buscar os pertences da filha onde ela morava, notou a falta de algumas coisas. “Eu sabia que ela tinha uma bota e uma bolsa, mas não posso dizer que desapareceram depois da morte dela, mas não foram encontrados”, afirmou.

Luiza reclamou que, embora a polícia já tenha algumas pistas sobre os autores da morte, está demorando muito para prender o suspeito. “Eles já têm vários indícios e acredito que estão demorando muito para fazer a prisão. Quem cometeu esse crime já pode até estar muito longe de Campo Grande nesta hora”, teme a mãe.