Jô relembra Brusque em 2017 e pede atenção ao Corinthians contra o Avenida

Após avançar para a segunda fase da Copa do Brasil com um empate suado diante do Ferroviário, o Corinthians recebe o Avenida, às 21h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira, querendo evitar mais um sufoco.

Em 2017, também na segunda fase da Copa do Brasil, o Timão só conseguiu passar pelo Brusque nos pênaltis, após um empate sem gols no tempo normal. ídolo da Fiel, Jô esteve em campo na oportunidade, e em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva, ressaltou a necessidade de foco para o jogo desta noite, a fim de que uma situação parecida não ocorra.

“É um jogo de cautela, é um jogo de cuidado. Todo cuidado é pouco, porque esses jogos te surpreendem. Então o Carille vai ter que dar uma injeção de ânimo para o pessoal porque é um jogo complicado. Assim como foi em 2017 contra o Brusque, que por pouco a gente não sai fora…Graças a deus daquela vez deu tudo certo, mas acho que o principal é a motivação, é o psicológico. Tem que estar bem, como se fosse uma final. Tem que tirar motivação lá de dentro mesmo. Mas tenho certeza que o Fabio está fazendo isso muito bem, e os jogadores que estão ali são muito experientes, sabem da importância do jogo”, disse.

O atacante, que hoje defende o Nagoya Grampus, do Japão, contou também quais foram as orientações de Fabio Carille para o time diante da situação adversa contra o Brusque, e fez questão de exaltar o trabalho do treinador.

“Ele sempre fala em manter o nível de concentração alto, pois é um jogo de detalhe. O campo estava ruim, tinha que ter atenção nos passes e muita atenção na bola parada, que sempre acaba decidindo jogo. Disse também pra gente ter calma, pois ainda tinha os pênaltis. Falou pra gente não se desesperar e não acabar tomando o gol. O Fabio sabe trabalhar esse aspecto psicológico, ele deixa o jogador bem calmo, bem tranquilo para fazer bem feito aquilo que precisa ser executado…Ele já deve estar trabalhando isso desde depois do clássico. Pelo o que eu conheço do Fabio, ele está trabalhando essa parte psicológica”, completou